Investigações etnomatemáticas para além da sala de aula: saberes e fazeres de alunas e alunos do sétimo ano da Escola Municipalizada São Benedito

dc.contributor.advisor1Ribeiro, José Pedro Machado
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1433861823493391
dc.contributor.referee1Ribeiro, Jose Pedro Machado
dc.contributor.referee2Baumann, Ana Paula Purcina
dc.contributor.referee3Silva, Matheus Moreira Da
dc.creatorCruz, Lilian de Campos Marinho
dc.creator.Latteshttps://lattes.cnpq.br/5015552883778844
dc.date.accessioned2025-01-31T13:21:06Z
dc.date.available2025-01-31T13:21:06Z
dc.date.issued2023-10-30
dc.description.abstractRecognizing that we are the result of experiences, customs and traditions, which occur in the human need for survival and transcendence, allows us to understand that the school and the actions that emerge from it go beyond their own space, as they influence conceptions, sharing and resistance and , therefore, it constitutes a diffusing and transforming space. Thus, with this proposal, we aim to encourage situations as ethnomathematical investigations that enable the expression of knowledge and actions of seventh-year students at Escola Municipalizada São Benedito. In this sense, we ask: How can ethnomathematical investigations provide opportunities for seventh-year students at Escola Municipalizada São Benedito to construct written and oral expressions in order to share their knowledge and practices? As theoretical support, it was based on three fields that, in our view, complement each other: ethnomathematics, decoloniality and liberating education. Ubiratan D’Ambrosio describes that, among the main assumptions of ethnomathematics, those aimed at recognizing the production of knowledge and actions by any subject/community stand out. Turning to decoloniality requires recognizing oneself and others as transformed and changing subjects. Freire's liberating education is structured in the interaction between academic knowledge and experiential knowledge made as a form of resistance and the ability to be in the world and participate critically in it and, mediated by the world, announce transformation. Methodologically, bibliographic research was carried out, followed by documentary analysis, as well as the development of five moments during mathematics classes, with seventh-year students at Escola Municipalizada São Benedito, located in the town of São Benedito, municipality of Itaberaí-GO. The moments were called ethnomathematical investigations - i) Who am I? Who we are?; ii) Dreams: what dreams are we talking about?; iii) How much time do I ‘have’?; iv) What nature is around me? and v) What math is there in this? - and went through the process of recognizing the self, the other, perspectives and nature as a structuring element of human life. In the end, data triangulation was carried out, through observations, of the material produced by the students and the theoretical aspects highlighted, allowing the following axes of analysis to be listed: recognize; resist and transcend. Continuing to develop ethnomathematical investigations allowed us to problematize the existence of other knowledge and actions, of dreams as resistance and the recognition of the incompleteness of being through a free, curious, questioning dialogue. The school needs to know how to listen, attentive and curious listening, devoid of judgment. The student, upon realizing this listening, declares herself, brings her knowledge and actions to light, transforms herself by empowering herself to recognize, question, dream and act.eng
dc.description.resumoReconhecer que somos frutos de vivências, de costumes e de tradições, que se dão na necessidade humana de sobrevivência e de transcendência, permite perceber que a escola e as ações que dela afloram extrapolam o seu próprio espaço, pois influenciam concepções, partilhas e resistências e, por isso, se constitui enquanto espaço difusor e transformador. Dessa forma, objetivamos com a presente proposta fomentar situações enquanto investigações etnomatemáticas que viabilizem a expressão de saberes e de fazeres de alunas e alunos do sétimo ano da Escola Municipalizada São Benedito. Nesse viés, questionamos: Como investigações etnomatemáticas podem oportunizar que alunas e alunos do sétimo ano da Escola Municipalizada São Benedito construam expressões escritas e orais de modo a compartilhar seus saberes e fazeres? Como suporte teórico, amparou-se em três campos que, a nosso ver, complementam-se: etnomatemática, decolonialidade e a educação libertadora. Ubiratan D’Ambrosio descreve que, entre os principais pressupostos da etnomatemática, destacam-se aqueles voltados ao reconhecimento da produção de saberes e fazeres por qualquer sujeito/comunidade. Voltar-se à decolonialidade requer reconhecer a si e ao outro enquanto sujeitos transformados e em transformação. A educação libertadora freiriana estrutura-se na interação entre o conhecimento acadêmico e o saber de experiência feito como forma de resistência e a capacidade de se estar no mundo e dele participar criticamente e, mediatizado pelo mundo, anunciar a transformação. Metodologicamente fora realizado pesquisas bibliográficas, seguidas de análise documental, bem como o desenvolvimento de cinco momentos durante aulas de matemática, junto aos alunos e alunas do sétimo ano da Escola Municipalizada São Benedito, localizada no Povoado de São Benedito, município de Itaberaí-GO. Os momentos foram denominados de investigações etnomatemáticas - i) Quem sou? Quem somos?; ii) Os sonhos: de que sonhos falamos?; iii) Quanto tempo ‘tenho’?; iv) Que natureza está ao meu redor? e v) O quê de matemática tem nisso? - e percorreram o processo do reconhecimento do eu, do outro, das perspectivas e da natureza como elemento estruturante da vida humana. Ao final, realizou-se a triangulação de dados, mediante as observações, do material produzido pelas alunas e alunos e dos aspectos teóricos destacados, permitindo elencar os seguintes eixos de análise: reconhecer; resistir e transcender. Caminhar desenvolvendo as investigações etnomatemáticas permitiu problematizarmos a existência de saberes e de fazeres outros, dos sonhos enquanto resistência e do reconhecimento da incompletude do ser mediante um diálogo livre, curioso, questionador. É preciso que a escola saiba ouvir, um ouvir atento e curioso, desprovido de julgamento. A(o) aluna(o), ao perceber esse ouvir, se declara, traz à tona seus saberes e fazeres, transforma-se ao empoderar-se do reconhecer, do questionar, do sonhar e do agir.
dc.identifier.citationMARINHO, L. C. . Investigações etnomatemáticas para além da sala de aula: saberes e fazeres de alunas e alunos do sétimo ano da Escola Municipalizada São Benedito. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática) – Pró Reitoria de Pós-Graduação, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2023.
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/13830
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Goiás
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.departmentPró-Reitoria de Pós-graduação (PRPG)
dc.publisher.initialsUFG
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Educação em Ciências e Matemática (PRPG)
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 Internationalen
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectSala de aulapor
dc.subjectInvestigações etnomatemáticaspor
dc.subjectExpressões oraispor
dc.subjectExpressões escritaspor
dc.subjectSaber/fazerpor
dc.subjectClassroomeng
dc.subjectEthnomathematical investigationseng
dc.subjectOral expressionseng
dc.subjectWritten expressions;eng
dc.subjectKnow how to doeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS EXATAS E DA TERRA::MATEMATICA
dc.titleInvestigações etnomatemáticas para além da sala de aula: saberes e fazeres de alunas e alunos do sétimo ano da Escola Municipalizada São Benedito
dc.title.alternativeEthnomathematic investigations beyond the classroom: knowledge and practices of seventh-year students at Escola Municipalizada São Beneditoeng
dc.typeDissertação

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