Inventando a diferença: ideologias linguísticas e história natural dos discursos do novo biologismo

dc.contributor.advisor1Pinto, Joana Plaza
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8100370294969259pt_BR
dc.contributor.referee1Pinto, Joana Plaza
dc.contributor.referee2Fabrício, Branca Falabella
dc.contributor.referee3Rees, Dilys Karen
dc.creatorVallada, Amanda Diniz
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1973635828726715pt_BR
dc.date.accessioned2023-04-04T11:04:04Z
dc.date.available2023-04-04T11:04:04Z
dc.date.issued2021-03-17
dc.description.abstractMy goal in this work is to investigate the relations between the mobility of new biologism texts and language ideologies. Since new biologism is the popular and academic discourse that neuroscientifically differenciates women and men, according to Deborah Cameron (2009, 2010, 2014), since textual mobility is the adaptive movements of discourses across different texts and contexts, according to Richard Bauman and Charles Briggs (1990 ), Jan Blommaert (2008) and Michael Silverstein and Greg Urban (1996), since language ideologies are our conceptualizations about language, about linguistic practices and about people engaging in linguistic practices, as indicated by the interpretations of Judith Irvine (1989, 2001), Judith Irvine and Susan Gal (2000) and Paul Kroskrity (2004), and, still, since language ideologies are limiting agents of the possibilities of how a discourse can move, as Mary Bucholtz (2003) observes, I set myself the following question: how is the new biologism recontextualized in Christian events and in science popularizing materials, and how do language ideologies act in such recontextualizations? Ethnographically manufactured with the support of danah boyd and Kate Crawford’s (2012), Christine Hine’s (2000, 2015), Piia Varis’ (2014) and Piia Varis and Mingyi Hou’s (2020) readings of digital ethnography and digital data, my material is formed by Christian events (catholic and protestant) and by texts that aim to popularize neuroscience research on the difference between women and men. With the empirical basis, I discuss the updates of gender relations and sexual difference made up by new biologism. I address the manipulation of repertoires and resources that constitute reentextualized discourse and how language ideologies operate settling traditionally feminine and masculine values and ensuring coherence between discourses, insofar as they connect illustrative metaphorical explanations and varied scientific repertoires. In the end, I conclude that new biologism is a contemporary update of sexual difference, a discourse that is a cultural emblem.eng
dc.description.resumoMeu objetivo neste trabalho é investigar as relações entre a mobilidade dos textos do novo biologismo e as ideologias linguísticas. Sendo o novo biologismo o discurso popular e acadêmico que diferencia neurocientificamente mulheres e homens, conforme Deborah Cameron (2009, 2010, 2014), sendo a mobilidade textual os movimentos adaptáveis dos discursos em diferentes textos e contextos, segundo Richard Bauman e Charles Briggs (1990), Jan Blommaert (2008) e Michael Silverstein e Greg Urban (1996), sendo as ideologias linguísticas nossas conceitualizações sobre língua, sobre práticas linguísticas e sobre as pessoas que se engajam nas práticas linguísticas, como indicam as interpretações de Judith Irvine (1989, 2001), Judith Irvine e Susan Gal (2000) e Paul Kroskrity (2004), e, ainda, sendo as ideologias linguísticas agentes limitadores das possibilidades de como o discurso pode se mover, como observa Mary Bucholtz (2003), coloco-me a seguinte pergunta: como o novo biologismo é recontextualizado em eventos cristãos e em materiais de popularização da ciência, e de que forma atuam as ideologias linguísticas nas recontextualizações? Etnograficamente fabricado com o apoio das leituras que danah boyd e Kate Crawford (2012), Christine Hine (2000, 2015), Piia Varis (2014) e Piia Varis e Mingyi Hou (2020) fazem da etnografia digital e dos dados digitais, meu material empírico é formado por eventos cristãos (católicos e evangélicos) e textos que visam popularizar as pesquisas da neurociência sobre a diferença entre mulheres e homens. A partir da base empírica, discuto as atualizações das relações de gênero e da diferença sexual feitas pelo novo biologismo. Abordo a manipulação de repertórios e recursos que constituem o discurso reentextualizado e como as ideologias linguísticas operam no sentido de sedimentar valores tradicionalmente femininos e masculinos e de garantir a coerência entre os discursos, conectando explicações metafóricas ilustrativas e repertórios de cientificidade variada. Ao final, concluo que o novo biologismo é uma atualização contemporânea da diferença sexual, um discurso que se configura como um emblema cultural.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.identifier.citationVALLADA, A. D. Inventando a diferença: ideologias linguísticas e história natural dos discursos do novo biologismo. 2021. 97 f. Dissertação (Mestrado em Letras e Linguística) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/12725
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letras - FL (RMG)pt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Letras e Linguística (FL)pt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectNovo biologismopor
dc.subjectMobilidade textualpor
dc.subjectIdeologias linguísticaspor
dc.subjectDiferença sexualpor
dc.subjectNew biologismeng
dc.subjectTextual mobilityeng
dc.subjectLanguage ideologieseng
dc.subjectSexual differenceeng
dc.subject.cnpqLINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTESpt_BR
dc.titleInventando a diferença: ideologias linguísticas e história natural dos discursos do novo biologismopt_BR
dc.title.alternativeMaking up difference: language ideologies and natural history of new biologism discourseseng
dc.typeDissertaçãopt_BR

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