Estudo do movimento sofista, com ênfase no ensino da virtude

dc.contributor.advisor1COELHO, Ildeu Moreira
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4116924347437078por
dc.creatorCURADO, Eliana Borges Fleury
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9020650613525789por
dc.date.accessioned2014-07-29T15:13:44Z
dc.date.available2012-05-08
dc.date.issued2010-08-27
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dc.description.resumoOs sofistas gregos, que viveram no século V a.C., intitulavam-se mestres de virtude ou, mais propriamente, mestres de areté . O propósito desta pesquisa é investigar o termo areté em suas acepções possíveis, seu significado específico no movimento sofista e o sentido restritivo que lhe confere o filósofo Platão. Por fim, discutir-se-á a possibilidade do ensino da areté. Assim, demonstrar-se-á que o termo recebeu sentidos diversos ao longo da história da Grécia, o que resultou, no século V a.C., em duas acepções fundamentais: a sofística, em conformidade com a herança cultural de Homero e Hesíodo, de excelência cívica e excelência moral ligada ao esforço pessoal e o valor atribuído ao trabalho, e o filosófico, de defesa de virtudes como a verdade e a bondade. Intitulando-se mestres de virtude, os sofistas afirmavam, por extensão, que o ensino de virtude não somente é possível, como também é desejável. Por outro lado, Platão defendia que não se pode ensinar alguém a ser uma boa pessoa. Minha intenção é mostrar que o conceito de areté, no movimento sofista e na tradição filosófica, não tinha o mesmo campo semântico. Os sofistas atribuíram, ao mesmo tempo, um sentido geral do termo areté e entendimentos distintos do tipo específico de excelência que os jovens deveriam desenvolver, ligados a modos distintos de apreender a educação e o que convinha ensinar. Platão compreendeu a areté como unidade, o que o levou a criticar a tradição homérica e sua influência no movimento. Quando os sofistas afirmavam ser possível ensinar alguém a ser melhor, não tinham em vista uma acepção moral de areté, conforme a escola socrática, mas sim a aplicação prática do conceito, a saber, o sucesso pessoal. Pode-se afirmar, a título de conclusão, que a crítica de Platão aos sofistas, embora procedente per se, permanece externa ao movimento, pois afirma um sentido de areté que não está presente nele, e não poderia estar.por
dc.formatapplication/pdfpor
dc.identifier.citationCURADO, Eliana Borges Fleury. Estudo do movimento sofista, com ênfase no ensino da virtude. 2010. 121 f. Tese (Doutorado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2010.por
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/1131
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.departmentCiências Humanaspor
dc.publisher.initialsUFGpor
dc.publisher.programDoutorado em Educaçãopor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjecteducaçãopor
dc.subjectvirtudepor
dc.subjectsofísticapor
dc.subjectensinopor
dc.subjectaretépor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpor
dc.thumbnail.urlhttp://repositorio.bc.ufg.br/TEDE/retrieve/3822/Dissertacao%20Eliana%20Borges%20Fleury%20Curado.pdf.jpg*
dc.titleEstudo do movimento sofista, com ênfase no ensino da virtudepor
dc.typeTesepor

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