“Grito, logo existo": Reinaldo Arenas, o rebelde (1943-1990)

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dc.contributor.advisor1Bittencourt, Libertad Borges
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0627231583730287eng
dc.contributor.referee1Bittencourt, Libertad Borges
dc.contributor.referee2Marques, Rickley Leandro
dc.contributor.referee3Gomes, Ivan Lima
dc.creatorMendes, Bruna Alves Carvalho
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1951132615352587eng
dc.date.accessioned2020-02-21T10:45:02Z
dc.date.issued2019-09-27
dc.description.abstractThis dissertation examines the autobiographic work Before Night Falls, by the cuban writer Reinaldo Arenas. Born in 1943, under the sign of Fulgêncio Batista’s ditactorship, saw the socialism being implemented on the island in 1943, being part of a target group that the Revolution wanted to reach: the youth. Under the precept of the New Man, which considered as a duty of the cuban man to be viril and strong defensor of the revolutionary ideas, the youngs were modeled to achieve this model of masculinity and guerrilla man. Writer and homossexual, faced it on two fronts, since the writer oppositors of the regime were considered counterrevolutionaries and, therefore, intolerable; besides the persecution of homossexuals. Was exiled by the port of Mariel in 1980, in a migratory movement mostly forged by Young people who where coerced to support and sustain the Revolution, but who suffered persecutions for their convicctions against the regime and the prevailing morale. By its report, we identify two forms that Arenas used as resistance. For one, his own writing. For him, the literature was his forme of existence and acting in the world, both with the autobiography, a scream for freedom and against oppression, and his books that, even though ficcional, made clear allusions and harsh critics to Castrism. Second, Arenas used his homossexuality as rebellion against the cuban morale. Exiled and devastated by AIDS, the author judged that he didn’t have the recognition he deserved in life, and the autobiography emerge as a way to correct this neglect and a way to exist among the individuals once he was gone. All this questions were analyzed by the optics of Writing of the Self, focusing on the autobiographical subject in Before the Night Falls, principal source of this work. Estructured in three chapters, we will examine first Arena’s childhood and the idealization that he makes of this period from his life. Following chronology, in the second chapter appears a young Arenas, enthusiastic about the Revolution, where we also discuss questions like the cuban machista tradition, Arena’s literary life, the New Man Project of Che Guevara and the place of intelectuals and homossexuals within the Revolution. In the third chapter, we follow the author’s escape by Mariel and what he found in the United States of America, period where he meditated about himself and all the body of his work. Our main goal is to presente na rebellious individual, who judged never founding his place in the world and who suffered countless exiles during his life: be on the Island, by the repression of his sexuality and writing; be by his condition of marielito or by AIDS. Presented in Before the Night Falls, Arenas seeks for a post mortem justice he didn’t get in life, and all the arguments of this dissertation seek the comprehension of the message Arenas seeked to cristalyze in his autobiographic writing.eng
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dc.description.resumoEssa dissertação examina a obra autobiográfica Antes que Anoiteça, do escritor cubano Reinaldo Arenas. Nascido em 1943, sob o signo da ditadura de Fulgêncio Batista, viu o socialismo ser instaurado na Ilha em 1959, sendo parte de um grupo alvo que a Revolução quis atingir: a juventude. Sob o preceito do Homem Novo, que considerava como dever do homem cubano ser viril e defensor ferrenho dos ideais revolucionários, os jovens foram moldados para atingir esse modelo de masculinidade e de guerrilheiro. Escritor e homossexual, enfrentou-a em duas frentes, visto que escritores contrários ao regime eram considerados contrarrevolucionários e, portanto, intoleráveis; além da perseguição contra os homossexuais. Foi exilado pelo porto de Mariel em 1980, num movimento migratório formado em sua maioria por jovens que foram coagidos a apoiar e sustentar a Revolução, mas que sofreram perseguições por suas convicções contrárias ao regime e à moral vigente. Pelo seu relato, identificamos duas formas que Arenas utilizou como resistência. Uma, sua própria escrita. Para ele, a literatura era sua forma de existir e atuar no mundo, tanto com sua autobiografia, um grito pela liberdade e contra a opressão, quanto em seus livros que, mesmo ficcionais, faziam claras alusões e duras críticas ao Castrismo. Segundo, Arenas utilizou sua homossexualidade como rebeldia contra a moralidade cubana. Exilado e devastado pela AIDS, o autor julgou não ter recebido o reconhecimento que merecia em vida, e a autobiografia surge como um modo de corrigir esse negligenciamento e uma forma de existir entre os indivíduos quando ele partisse desse mundo. Todas essas questões foram analisadas sob a ótica das Escritas de Si, focando no sujeito autobiográfico de Antes que Anoiteça, fonte principal deste trabalho. Estruturado em três capítulos, examinaremos num primeiro momento a infância de Arenas e a idealização que o mesmo faz desse período de sua vida. Seguindo a cronologia, no segundo capítulo já se apresenta um Arenas jovem, entusiasmado pela Revolução, onde também discutiremos questões como a tradição machista cubana, a vida literária de Arenas, o Projeto do Homem Novo de Che Guevara e o lugar dos intelectuais e homossexuais na Revolução. No terceiro capítulo, acompanhamos a saída do autor por Mariel e o que encontrou ao chegar nos Estados Unidos da América, período onde refletiu sobre si mesmo e todo o corpo de sua obra. Nosso principal objetivo é apresentar um indivíduo rebelde, que julgava não ter encontrado seu lugar no mundo e que sofrera inúmeros exílios durante sua vida: seja dentro da Ilha, pela repressão à sexualidade e à escrita; seja por sua condição de marielito ou pela AIDS. Apresentado em Antes Que Anoiteça, Arenas busca uma justiça pós-morte que não recebeu em vida, e todos os argumentos dessa dissertação visam a compreensão da mensagem que o autor almejou cristalizar na escrita autobiográfica.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESeng
dc.formatapplication/pdf*
dc.identifier.citationMENDES, Bruna Alves Carvalho. “Grito, logo existo": Reinaldo Arenas, o rebelde (1943-1990). 2019. 105 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2019.eng
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/10371
dc.languageporeng
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáseng
dc.publisher.countryBrasileng
dc.publisher.departmentFaculdade de História - FH (RG)eng
dc.publisher.initialsUFGeng
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em História (FH)eng
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectReinaldo Arenaspor
dc.subjectRevolução cubanapor
dc.subjectExíliopor
dc.subjectAutobiografiapor
dc.subjectGeração Marielpor
dc.subjectCuban revolutioneng
dc.subjectExileeng
dc.subjectAutobiographyeng
dc.subjectMariel Generationeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::HISTORIAeng
dc.title“Grito, logo existo": Reinaldo Arenas, o rebelde (1943-1990)eng
dc.title.alternative"I scream, therefore i am": Reinaldo Arenas, the rebel (1943-1990)eng
dc.typeDissertaçãoeng

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