Uma perspectiva macroecológica sobre o risco de extinção em mamíferos

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dc.contributor.advisor-co1Terribile, Levi Carina
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0833667862532867eng
dc.contributor.advisor1Ribeiro, Matheus de Souza Lima
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9592727826334407eng
dc.contributor.referee1Ribeiro, Matheus de Souza Lima
dc.contributor.referee2Nabout, João Carlos
dc.contributor.referee3Faleiro, Frederico Augusto Martins Valtuille
dc.contributor.referee4Tessarolo, Geiziane
dc.contributor.referee5Melo, Adriano Sanches
dc.creatorReis, Vinícius Silva
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7201694964364931eng
dc.date.accessioned2019-12-02T11:33:44Z
dc.date.issued2019-05-23
dc.description.abstractThe dynamics of diversity on the planet lead to the appearance and disappearance of species over time. The fossil record currently forms a consistent body of evidence about extinction events and this phenomenon raises a fundamental question in the study of biodiversity: Why do some species become extinct and disappear from systems and others not? In this thesis I took a macroecological approach to achieve the overall goal of elucidating global causes for mammalian extinction risk. In the first chapter, I partitioned the relative importance of phylogenetic age, body size and the change of the geographical distribution of species in determining the risk of global mammal extinction. I accounted for the uncertainty in estimating predictors in both current and extinct species. I showed that body size is the single best predictor of extinction risk in mammals, followed by the combined effect of body size and phylogenetic age. Both the insertion of extinct species and the consideration of the uncertainty in predictors were important in extinction risk analysis. In the second chapter, I examined whether landmass size have influenced mammalian extinction risk by restricting the change in the size of geographic distribution and/or limiting dispersal in search of suitable habitats for survival. I found that continental physical limits globally influence the extinction risk of mammals. Continental boundaries prevent mammalian species from following environments suitable for survival in a context of climate change. I further showed that this limitation functions as a horizontal spatial constraint for mammalian dispersal. Thus, mammals that are more limited by landmass size are more likely to become extinct over time in the course of climate change. In the third chapter, I assessed whether this same restrictive effect of landmasses on the ability of species to follow suitable environments for survival influenced the extinction of the Megafauna at the end of the Quaternary. In this context, I also compared two methods of analysis of the obtained data, the generalized least squares and the quantile regression. I concluded that the extinction that wiped out much of Megafauna was a complex, nonlinear event. Megafauna has been limited on its ability to disperse to new regions where the climate would allow it to survive longer. This limitation was imposed by the edge of the continents, causing smaller landmasses to lose more species of megafauna.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Franciele Moreira (francielemoreyra@gmail.com) on 2019-11-29T19:08:12Z No. of bitstreams: 2 Tese - Vinícius Silva Reis - 2019.pdf: 2056790 bytes, checksum: 0213012ad40b26d31a8f7190b284e76b (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)eng
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2019-12-02T11:33:44Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Vinícius Silva Reis - 2019.pdf: 2056790 bytes, checksum: 0213012ad40b26d31a8f7190b284e76b (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)eng
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dc.description.resumoA dinâmica da diversidade no planeta acarreta o aparecimento e desaparecimento de espécies ao longo do tempo. O registro fóssil atualmente forma um corpo consistente de evidências sobre os eventos de extinção e esse fenômeno levanta uma questão fundamental no estudo da biodiversidade: Porque algumas espécies se extinguem, e desaparecem dos sistemas, e outras não? Nesta tese adotei uma abordagem macroecológica para atingir o objetivo geral de elucidar causas globais para o risco de extinção em mamíferos. No primeiro capítulo, particionei a importância relativa da idade filogenética, do tamanho corporal e da mudança do tamanho da distribuição geográfica das espécies na determinação do risco de extinção global de mamíferos. Levei em consideração a incerteza na estimativa dos preditores, tanto em espécies atuais, como em extintas. Mostrei que o tamanho do corpo é o melhor preditor único do risco de extinção em mamíferos, seguido do efeito combinado entre tamanho corporal e idade filogenética. Tanto a inserção de espécies extintas quanto a consideração da incerteza dos preditores se mostraram importantes na análise do risco de extinção. No segundo capítulo, analisei se o tamanho das massas de terra pode influenciar o risco de extinção de mamíferos via restrição da mudança do tamanho da distribuição geográfica e/ou limitação da dispersão em busca de habitats adequados à sobrevivência. Encontrei que os limites físicos continentais influenciam, em escala global, o risco de extinção dos mamíferos. Os limites continentais impedem as espécies de mamíferos a seguirem ambientes adequados à sobrevivência em um contexto de mudança do clima. Mostrei ainda que essa limitação funciona como uma restrição espacial horizontal para a dispersão dos mamíferos. Assim, mamíferos mais limitados pelo tamanho continental possuem maior probabilidade de serem extintos ao longo do tempo com o curso da mudança do clima. No terceiro capítulo, avaliei se este mesmo efeito restritivo das massas de terra sobre a capacidade das espécies de seguirem ambientes adequados à sobrevivência influenciou a extinção da Megafauna no final do Quaternário. Nesse contexto, comparei ainda dois métodos de análise dos dados obtidos, o de quadrados mínimos generalizados e o da regressão quantílica. Concluí que a extinção que dizimou boa parte da Megafauna foi um evento complexo e não linear. A Megafauna foi limitada em sua capacidade de se dispersar para novas regiões nas quais o clima permitiria a sobrevivência por mais tempo. Essa limitação foi imposta pela borda dos continentes, o que fez com que massas de terra de menor tamanho perdessem mais espécies de megafauna.eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.identifier.citationREIS, Vinícius Silva. Uma perspectiva macroecológica sobre o risco de extinção em mamíferos. 2019. 100 f. Tese (Doutorado em Ecologia e Evolução) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2019.eng
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/10216
dc.languageporeng
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáseng
dc.publisher.countryBrasileng
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Biológicas - ICB (RG)eng
dc.publisher.initialsUFGeng
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ecologia e Evolução (ICB)eng
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectModelagem de nicho ecológicopor
dc.subjectHabitat trackingpor
dc.subjectDistribuição geográficapor
dc.subjectMassas de terrapor
dc.subjectMegafaunapor
dc.subjectEcological niche modelingeng
dc.subjectHabitat trackingeng
dc.subjectGeographical distributioneng
dc.subjectLandmasseseng
dc.subjectMegafaunaeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIAeng
dc.titleUma perspectiva macroecológica sobre o risco de extinção em mamíferoseng
dc.title.alternativeA macroecological perspective on extinction risk of mammalseng
dc.typeTeseeng

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