A construção do discurso autorreferencial do jornal O popular: o alicerce mítico na ecologia da interação comunicativa

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dc.contributor.advisor1Couto, Elza Kioko Nakayama Nenoki do
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8282195794917233eng
dc.contributor.referee1Couto, Elza Kioko Nakayama Nenoki do
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8282195794917233eng
dc.contributor.referee2Souza, Agostinho Potenciano de
dc.contributor.referee3Cruz, Antônio Donizete da
dc.contributor.referee4Borges, Lorena Araújo de Oliveira
dc.contributor.referee5Fernandes, Eliane Marquez da Fonseca
dc.creatorCasaroli, Lutiana
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2631332044045876eng
dc.date.accessioned2020-03-20T11:24:25Z
dc.date.issued2020-02-28
dc.description.abstractThis Thesis aims to understand how the self-referential discourse of O Popular is constructed from the interpretation of the Elements of the ecology of communicative interaction and the categories of the Imaginary. The theoretical foundation is based on the assumptions of Ecolinguistics, according to Couto (2016), and the Anthropology of the Imaginary, by Gilbert Durand (2012). The main question that guided the research problem was: What is the interference that the mental environment of language operates in the constitution of self-referential discourse? The specific objectives are: to analyze the ecology elements of communicative interaction; examine the mental environment of the language that underpins the ecology of communicative interaction through the interpretative categories of the Imaginary; understand the mythological structure of self - referential discourse and unveil the directive myth governing the self - referential discourse of the newspaper O Popular. This research is a descriptive and explanatory qualitative approach study. The methods used were the literature review and documentary research. Based on the multimethodology predicted by the Eco methodology, the so-called myth-criticism was practiced to investigate the directive myth of self-referential discourse. The corpus of analysis consisted of 51 self-referential publications of the newspaper O Popular, in 2016. The thesis defended is that the mythical discourse not only sustains the persuasive structure of the communicative interaction of this newspaper but also operates a great interference concerning the motivations and biopsychosocial forces responsible for precipitating the subjects to the interaction, promoting the integration and the communion between both. The object of the study of Ecolinguistics is communicative interaction. This is because Ecolinguistics maintains that communicative interaction is the language itself dynamized in acts of communicative interaction (AIC). These acts of interaction configure the so-called Communicative Interaction Ecology (EIC), which is the core of the language. The AIC is composed of seven elements, whose unveiling enabled the study of the construction of the self-referential discourse of the newspaper O Popular, namely: Interlocutors (I - Speaker (S) and listener (L), the case, reader (Re)), scenario, message, subject, interactional rules, systemic rules, and communion. The linguistic ecosystem, in turn, consists of three environmental environments: the natural, the social and the mental. The mental environment of language, the focus of this study, was studied by E. Couto (2012), who argues that the human imagination is within it. The Imaginary is understood here as a set of images and image relations, which are sustained by the subject's drive aspects and by the intimations of the cosmic and social environment. Myth, in turn, is a dynamic system of symbols, archetype, and schemes that makes up the story. The hypothesis is that communication and communicative interaction have their creative infrastructure, their generating system, submerged in the anthropological structures of the Imaginary. Thus, this Thesis understands that every act of communicative interaction is rooted in this mythical foundation and therefore deserves to be unveiled. Finally, it was concluded that the symbolic constellation identified in the self-referential discourse of the newspaper O Popular moves mainly the ascension and diayretic scheme, but without failing to articulate the spectacular scheme, linked to the postural dominant. Such a constellation orbits the Imaginary Heroic Structure and points to the daytime regime of the image. This symbology, which structures self- referential discourse, in turn, updates Narcissus and Zeus' mythic discourses to present times: self-referential manifestation derives from narcissistic impetus, but discursive edification reveals the substratum of Zeus's archetypal figure.eng
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dc.description.resumoEsta Tese tem como objetivo geral compreender como se dá a construção do discurso autorreferencial do jornal O Popular a partir da interpretação dos elementos da ecologia da interação comunicativa por meio das categorias do imaginário. A fundamentação teórica está calcada nos pressupostos da Ecolinguística, segundo Couto, H. (2016), e da Antropologia do Imaginário, de Gilbert Durand (2012). O principal questionamento que norteou o problema de pesquisa foi: Qual é a interferência que o meio ambiente mental da língua opera na constituição do discurso autorreferencial? Os objetivos específicos são: analisar os elementos da ecologia da interação comunicativa; examinar o meio ambiente mental da língua que sustenta a ecologia da interação comunicativa, por meio das categorias interpretativas do imaginário; compreender a estrutura mitologêmica do discurso autorreferencial e desvelar o mito diretivo que rege o discurso autorreferencial do jornal O Popular. A presente pesquisa consiste em um estudo de abordagem qualitativa de caráter descritivo e explicativo. Os métodos utilizados foram a revisão bibliográfica e a pesquisa documental. Com base na multimetodologia prevista pela Ecometodologia, praticou- se a chamada mitocrítica para a investigação do mito diretivo do discurso autorreferencial. O corpus de análise compôs-se por 51 publicações autorreferenciais do jornal O Popular, no ano de 2016. A tese defendida é a de que o discurso mítico não só sustenta a estrutura persuasiva da interação comunicativa desse jornal, como também opera uma grande interferência em relação às motivações e forças biopsicossociais responsáveis por precipitar os sujeitos à interação, promovendo a integração e a comunhão entre ambos. O objeto de estudo da Ecolinguística é a interação comunicativa. Isso porque a Ecolinguística sustenta que a interação comunicativa é a própria língua dinamizada em atos de interação comunicativa (AIC). Esses atos de interação configuram a chamada ecologia da interação comunicativa (EIC), que é o cerne da linguagem. A EIC é composta por sete elementos, cujo desvelamento viabilizou o estudo da construção do discurso autorreferencial do jornal O Popular, a saber: Interlocutores (I − Falante (F) e ouvinte (O), o caso, leitor (Le)), cenário, mensagem, assunto, regras interacionais, regras sistêmicas e comunhão. O ecossistema linguístico, por sua vez, é constituído por três meios ambientes: o natural, o social e o mental. O meio ambiente mental da língua foi estudado por Couto, E. (2012), que defende que o imaginário humano se encontra em seu interior. O imaginário é aqui compreendido como conjunto de imagens e de relações de imagens, que são sustentadas pelos aspectos pulsionais do sujeito e pelas intimações do meio cósmico e social. O mito, por sua vez, é um sistema dinâmico de símbolos, arquétipos e schèmes que compõe o relato. A hipótese é a de que a comunicação e a interação comunicativa têm sua infraestrutura criacional, seu sistema geratriz, submersos nas estruturas antropológicas do imaginário. Logo, esta tese compreende que todo ato de interação comunicativa está enraizado nesse alicerce mítico e que, por isso, merece ser desvelado. Por fim, concluiu-se que a constelação simbólica identificada no discurso autorreferencial do jornal O Popular movimenta, majoritariamente o esquema ascensional e diairético, mas sem deixar de articular o esquema espetacular, ligados à dominante postural. Tal constelação orbita a estrutura heroica do imaginário e aponta para o regime diurno da imagem. Por sua vez, essa simbologia, que estrutura o discurso autorreferencial, atualiza os discursos míticos de Narciso e de Zeus para os tempos atuais: a manifestação autorreferencial deriva de um ímpeto narcísico, mas a edificação discursiva revela o substrato da figura arquetípica de Zeus.eng
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEGeng
dc.formatapplication/pdf*
dc.identifier.citationCASAROLI, Lutiana. A construção do discurso autorreferencial do jornal O popular: o alicerce mítico na ecologia da interação comunicativa. 2020. 326 f. Tese (Doutorado em Letras e Linguística) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2020.eng
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/10452
dc.languageporeng
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáseng
dc.publisher.countryBrasileng
dc.publisher.departmentFaculdade de Letras - FL (RG)eng
dc.publisher.initialsUFGeng
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Letras e Linguística (FL)eng
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectMitopor
dc.subjectEcolinguísticapor
dc.subjectAutorreferencialidade midiáticapor
dc.subjectEcologia da interação comunicativapor
dc.subjectImagináriopor
dc.subjectMytheng
dc.subjectEcolinguisticseng
dc.subjectMedia self-referentialityeng
dc.subjectCommunicative interaction ecologyeng
dc.subjectImaginaryeng
dc.subject.cnpqLINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICAeng
dc.titleA construção do discurso autorreferencial do jornal O popular: o alicerce mítico na ecologia da interação comunicativaeng
dc.title.alternativeThe construction of the self-referential speech of The popular newspaper: the mythical foundation in the ecology of communicative interactioneng
dc.typeTeseeng

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