Associação entre Chlamydia trachomatis e HPV com a gravidade da neoplasia cervical

dc.contributor.advisor-co1Carneiro, Megmar Aparecida dos Santos
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8398563469665169por
dc.contributor.advisor1Santos, Silvia Helena Rabelo dos
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4994826511439492por
dc.contributor.referee1Santos, Silvia Helena Rabelo dos
dc.contributor.referee2Dias, Menira Borges de Lima
dc.contributor.referee3Valadares, Marize Campos
dc.creatorSegati, Kelly Deyse
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1199676306777641por
dc.date.accessioned2016-08-09T13:57:32Z
dc.date.issued2012-12-18
dc.description.abstractInfection with Chlamydia trachomatis (CT) may be associated with persistent carcinogenic HPV types and the development of cervical neoplasia. There are indications that detection of CT serum antibodies rather than DNA is a better measure of cumulative exposure to CT or of exposure occurring several years prior to the development of cervical disease. The objective of this study was to compare the positivity for CT by ELISA and PCR and to correlate with the severity of cervical neoplasia in women with abnormal cervical smear. Between February 2007 and March 2009, 136 women were referred to the colposcopy clinic at the Santa Casa de Misericordia in Goiânia-GO. HPV DNA was detected by the polymerase chain reaction (PCR) and genotyping was performed by reverse line-blot hybridization assay. CT seropositivity was tested by ELISA for the detection of IgG antibodies and the detection of CT was done by PCR to amplify a sequence in the cryptic plasmid generating a fragment of 512 base pairs. The total prevalence of HPV infection was 85.2%. Seropositivity for CT was 26%. Thirty-one women 26.7 were tested positive for CT antibodies and HPV-DNA. Of these 10.3% had diagnosis of cervical intraepithelial neoplasia grade 1 (CIN1) or cervicitis, while 16.3% had histological diagnosis of CIN2 worse diagnosis. When employed PCR test positivity was found to be 8.8%. Eleven women 9.48% were tested positive for CT and HPV DNA. Of these 5.1% had diagnosis of cervicitis or CIN1 and 4.3% had a diagnosis of CIN2 or worse diagnosis. The agreement between serology and PCR tests for CT was considered poor (kappa=0.10 IC 95% 0.69-7.9). Taking as reference the cases negatives for HPV and CT, a positivity for HPV and CT seropositivity was significantly associated with a diagnosis of CIN2 or worse diagnosis, for all HPV types (OR=11.9 IC=2.00-91.5 p=0.0009) and types 16 and 18 (OR=7.50 IC=0.91-76.28 p=0.02). Significant association was observed after adjustment for HPV. A Borderline significance was observed considering other HPV types (OR=7.50 IC=0.91-76.28 p=0.02). CT seropositivity was associated with CIN2 worse diagnosis in women infected by HPV, mainly when the types 16 and 18 were involved. This study did not show any association between CT infection detected by PCR and CIN2 or worse diagnosis. These data support the hypothesis that seropositivity for CT compared to PCR positivity in HPV positive women, especially for types 16 and 18, is a better measure of previous exposure, which reflects a higher probability of association with the severity of cervical neoplasia.eng
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dc.description.resumoA infecção por Chlamydia trachomatis (CT) pode estar associada com a persistência dos tipos de Papilomavírus humano (HPV) oncogênicos e desenvolvimento da neoplasia cervical. Há indicações de que a detecção de CT por sorologia seja uma melhor medida de exposição cumulativa ou da exposição passada quando comparada a detecção pela reação da polimerase em cadeia (PCR). O objetivo deste estudo foi comparar a positividade para CT pelos métodos de ELISA e PCR e relacionar com a gravidade da neoplasia cervical em mulheres com anormalidades citológicas. Entre fevereiro de 2007 e março de 2009, 136 mulheres, foram encaminhadas à Clínica de Colposcopia na Santa Casa de Misericórdia em Goiânia-GO por exame citológico alterado. A detecção de DNA do HPV foi realizada por PCR utilizando os iniciadores PGMY09/PGMY11, e a genotipagem foi realizada por hibridização reversa em pontos. A positividade para CT foi avaliada por ELISA para detecção de anticorpos IgG e por PCR empregando iniciadores cujo alvo é uma região de plasmídeo críptico, gerando um fragmento de aproximadamente 512 pares de bases. A prevalência total da infecção por HPV foi 85,2%. A positividade para CT por sorologia foi de 25%. Trinta e uma amostras 26,7% foram positivas para HPV e CT. Destas 10,3% tinham diagnóstico de neoplasia intraepitelial cervical grau 1 (NIC1) ou cervicite, enquanto 16,3% tinham diagnóstico histológico de NIC 2 ou pior diagnóstico. Quando empregado o teste de PCR a positividade encontrada foi de 8,8%. Onze amostras 9,48% foram positivas para HPV e CT por PCR, sendo que 5,1% das pacientes apresentavam diagnóstico de NIC1 ou cervicite e 4,3% tinham diagnóstico de NIC 2 ou pior diagnóstico. A concordância entre os testes de sorologia e PCR para CT foi considerado ruim (kappa=0,10 IC 95% 069-7.9). Tomando como referência casos negativos para HPV/CT, a positividade para HPV/CT por sorologia foi significantemente associada com diagnóstico de NIC2 ou pior diagnóstico, para todos os tipos de HPV (OR=11.9 IC=2.00-91.5 p=0.0009) e para os tipos 16 e 18 (OR=16.25 IC=2.28-148.57 p=0.0005). Uma associação limítrofe foi observada considerando outros tipos de HPV (OR=7.50 IC=0.91-76.28 p=0.02). Houve associação estatisticamente significante após o ajustamento para infeção por HPV entre as infecções pelos tipos 16 e 18 e soropositividade para CT com a gravidade da neoplasia cervical. Quando empregado o teste de PCR, não houve associação entre a coinfecção HPV/CT e a gravidade da neoplasia cervical. Estes dados reforçam a hipótese de que a soropositividade para CT quando comparada a positividade por PCR em mulheres HPV positivas, especialmente para os tipos 16 e 18, é uma melhor medida de exposição anterior, o que reflete maior probabilidade de associação com a gravidade da neoplasia cervical.por
dc.formatapplication/pdf*
dc.identifier.citationSEGATI, K. D. Associação entre Chlamydia trachomatis e HPV com a gravidade da neoplasia cervical. 2012. 127 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical e Saúde Publica) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2012.por
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/5878
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Patologia Tropical e Saúde Pública - IPTSP (RG)por
dc.publisher.initialsUFGpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Medicina Tropical e Saúde Publica (IPTSP)por
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectChlamydia trachomatispor
dc.subjectHPVpor
dc.subjectSorologiapor
dc.subjectPCRpor
dc.subjectNICpor
dc.subjectChlamydia trachomatiseng
dc.subjectHPVeng
dc.subjectSerologyeng
dc.subjectPCR,eng
dc.subjectCINeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIApor
dc.titleAssociação entre Chlamydia trachomatis e HPV com a gravidade da neoplasia cervicalpor
dc.title.alternativeAssociation between Human papillomavirus and Chlamydia trachomatis co-infection and the severity of cervical neoplasiaeng
dc.typeDissertaçãopor

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