Que se quer dizer quando se diz meio ambiente? as concepções relativas ao meio ambiente, de discentes de uma escola pública periurbana de Goiânia (GO) e as possibilidades de ressignificação

dc.contributor.advisor-co1Miziara, Fausto
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3275079358565458pt_BR
dc.contributor.advisor1Hora, Karla Emmanuela Ribeiro
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6451685640638572pt_BR
dc.contributor.referee1Miziara, Fausto
dc.contributor.referee2Araújo, Alexandre Martins de
dc.contributor.referee3Teixeira, Denílson
dc.contributor.referee4Adomilli, Gianpaolo Knoller
dc.contributor.referee5Ferreira, Gislene Auxiliadora
dc.creatorNeves, Marco Aurélio Fernandes
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5333717885291507pt_BR
dc.date.accessioned2023-08-08T11:08:46Z
dc.date.available2023-08-08T11:08:46Z
dc.date.issued2023-04-28
dc.description.abstractNas últimas décadas, a agenda ambiental se expandiu em várias direções (política, científica, educacional etc.), concomitantemente, os relatórios das diversas instituições científicas mundiais também ganharam proporções acentuadamente alarmantes, pois traçam panoramas de colapso global cada vez mais eminentes. Ou seja, há um descompasso evidente entre aquilo que aprendemos com a ampliação da agenda ambiental e aquilo que colocamos em prática para uma possível redefinição dos rumos trágicos que se anunciam. Tal descompasso parece descortinar dimensões mais complexas entre discentes de escolas públicas de áreas periurbanas. Se, por um lado, eles estão submetidos ao conhecimento sobre meio ambiente advindo dos cânones científicos por meio da internet, dos livros didáticos e da TV, por outro, vivem em áreas em que parte de suas famílias ou vizinhos colocam em prática uma série de conhecimentos oriundos de seus engajamentos no mundo, em diferentes fases de sua vida, sobretudo ao reproduzir, em seus quintais, plantios de espécies que auxiliam na alimentação e no tratamento de doenças. De forma conceitual, esses conhecimentos, forjados por populações ruralizadas em todo o mundo, constituem um cabedal de aprendizagem denominado memória biocultural. Tal impressão de descompasso, em que os engajamentos humanos pouco dialogam com o cabedal didático-científico sobre meio ambiente, fez surgir um questionamento relacionado à compreensão sobre meio ambiente que levou ao desenvolvimento desta pesquisa: como se chegou a tal disrupção, onde parece haver um meio ambiente que se pode observar sem dele tomar parte e outro no qual se vive, porém é apartado do conhecimento mais disseminado sobre meio ambiente? Ao tentar responder a essa pergunta, buscou-se compreender como o meio ambiente logra se tornar conhecido e como nele se vive para um grupo de discentes de uma escola pública periurbana de Goiânia (GO). O meio ambiente se revelou a partir de dois tipos de ecologia: uma convencional e outra da vida. A ecologia convencional se baseia na externalidade de um sujeito cognoscente no mundo, que entende o meio ambiente como o par dicotômico do organismo, que passa ser conhecido a partir da crise ambiental e do cuidado com a natureza. Esse conhecimento é dominante nas imagens sobre meio ambiente na web e nas escolas de um modo geral. A seu turno, a ecologia da vida, colocada em ação nos quintais periurbanos por famílias migrantes, não consegue se separar do meio ambiente para entrar em ação, ou seja, ela é uma ecologia forjada na e pela vida. Ainda assim, esta pesquisa traça um panorama de esperança, pois percebe-se que os conteúdos trabalhados em sala de aula criam alguma ressonância entre os discentes no momento que tais temáticas estão presentes em seus modos de habitar o mundo.eng
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dc.description.resumoNas últimas décadas, a agenda ambiental se expandiu em várias direções (política, científica, educacional etc.), concomitantemente, os relatórios das diversas instituições científicas mundiais também ganharam proporções acentuadamente alarmantes, pois traçam panoramas de colapso global cada vez mais eminentes. Ou seja, há um descompasso evidente entre aquilo que aprendemos com a ampliação da agenda ambiental e aquilo que colocamos em prática para uma possível redefinição dos rumos trágicos que se anunciam. Tal descompasso parece descortinar dimensões mais complexas entre discentes de escolas públicas de áreas periurbanas. Se, por um lado, eles estão submetidos ao conhecimento sobre meio ambiente advindo dos cânones científicos por meio da internet, dos livros didáticos e da TV, por outro, vivem em áreas em que parte de suas famílias ou vizinhos colocam em prática uma série de conhecimentos oriundos de seus engajamentos no mundo, em diferentes fases de sua vida, sobretudo ao reproduzir, em seus quintais, plantios de espécies que auxiliam na alimentação e no tratamento de doenças. De forma conceitual, esses conhecimentos, forjados por populações ruralizadas em todo o mundo, constituem um cabedal de aprendizagem denominado memória biocultural. Tal impressão de descompasso, em que os engajamentos humanos pouco dialogam com o cabedal didático-científico sobre meio ambiente, fez surgir um questionamento relacionado à compreensão sobre meio ambiente que levou ao desenvolvimento desta pesquisa: como se chegou a tal disrupção, onde parece haver um meio ambiente que se pode observar sem dele tomar parte e outro no qual se vive, porém é apartado do conhecimento mais disseminado sobre meio ambiente? Ao tentar responder a essa pergunta, buscou-se compreender como o meio ambiente logra se tornar conhecido e como nele se vive para um grupo de discentes de uma escola pública periurbana de Goiânia (GO). O meio ambiente se revelou a partir de dois tipos de ecologia: uma convencional e outra da vida. A ecologia convencional se baseia na externalidade de um sujeito cognoscente no mundo, que entende o meio ambiente como o par dicotômico do organismo, que passa ser conhecido a partir da crise ambiental e do cuidado com a natureza. Esse conhecimento é dominante nas imagens sobre meio ambiente na web e nas escolas de um modo geral. A seu turno, a ecologia da vida, colocada em ação nos quintais periurbanos por famílias migrantes, não consegue se separar do meio ambiente para entrar em ação, ou seja, ela é uma ecologia forjada na e pela vida. Ainda assim, esta pesquisa traça um panorama de esperança, pois percebe-se que os conteúdos trabalhados em sala de aula criam alguma ressonância entre os discentes no momento que tais temáticas estão presentes em seus modos de habitar o mundo.pt_BR
dc.identifier.citationNEVES, M. A. F. Que se quer dizer quando se diz meio ambiente? as concepções relativas ao meio ambiente, de discentes de uma escola pública periurbana de Goiânia (GO) e as possibilidades de ressignificação. 2023. 162 f. Tese (Doutorado em Ciências Ambientais) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/12982
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentPró-Reitoria de Pós-graduação (PRPG)pt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PRPG)pt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectMeio ambientepor
dc.subjectÁreas periurbanaspor
dc.subjectMemória bioculturalpor
dc.subjectCrise ambientalpor
dc.subjectCuidado com a naturezapor
dc.subjectEnvironmenteng
dc.subjectPeri-urban areaseng
dc.subjectBiocultural memoryeng
dc.subjectEnvironmental crisiseng
dc.subjectCare for natureeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS AGRARIAS::RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTALpt_BR
dc.titleQue se quer dizer quando se diz meio ambiente? as concepções relativas ao meio ambiente, de discentes de uma escola pública periurbana de Goiânia (GO) e as possibilidades de ressignificaçãopt_BR
dc.title.alternativeWhat do you mean when you say environment? the conceptions related to the environment of students at a periurban public school in Goiânia (GO) and the possibilities of resignificationeng
dc.typeTesept_BR

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