Guaimbê: a construção de uma comunidade de participação por meio de práticas de nomeação

dc.contributor.advisor1Santos, Tânia Ferreira Rezende
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9438105037411040por
dc.creatorCastanheira, Karla Alves de Araújo França
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2542107103730393por
dc.date.accessioned2014-09-19T13:30:34Z
dc.date.issued2013-10-29
dc.description.abstractDell Hymes‘s Ethnography of Communication states that sociolinguistic studies must be based on the speech community and the uses it makes of the language. Based on that we followed the activities and actions of a civil society organization in Pirenópolis, Goiás, named ―Guaimbê – espaço e movimento criativo‖, an entity that is a part of A public politic called ―Ação Griô‖ and committed to community education and revitalization of values and knowledge of oral tradition. Their practices, their ways of acting sustains a worldview that directed our attention to their acts of nominate, the meanings constructed by it and uses they do of those meanings. This study aims to discuss the nomination used as a strategy of resistance and social change through it´s interference that generates in the realities available, providing other possible realities. Therefore, we argue in this study that Guaimbê constitutes itself as a community of participation in which the participants are involved for the construction of the community, i.e., to build a feeling of community, identity and belonging. Feelings that the concept of community establish. This construction has as one it´s core strategies acts of naming that are seen as a way to give life to the entity. That entity is the central element of the community and the acts of naming are a way to position itself in face of the power relations in which it operates and in order to establish, within her and to her, new identity relations.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2014-09-19T13:25:59Z No. of bitstreams: 2 Dissertacao Karla Alves de Araujo França Castanheira.pdf: 1046570 bytes, checksum: 1332a52eb51aad033954fca94401575d (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)eng
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-09-19T13:30:34Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertacao Karla Alves de Araujo França Castanheira.pdf: 1046570 bytes, checksum: 1332a52eb51aad033954fca94401575d (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2014-09-19T13:30:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacao Karla Alves de Araujo França Castanheira.pdf: 1046570 bytes, checksum: 1332a52eb51aad033954fca94401575d (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2013-10-29eng
dc.description.resumoA partir dos pressupostos da Etnografia da Comunicação, de Dell Hymes, pela qual os estudos sociolinguísticos devem partir da comunidade de fala e dos usos que ela faz da língua, acompanhamos as atividades e ações de uma organização da sociedade civil em Pirenópolis, Goiás, a Guaimbê – espaço e movimento criativo, entidade vinculada à Ação Griô Nacional e comprometida com a educação comunitária e com a revitalização de valores e saberes da tradição oral. Suas práticas, suas formas de atuação e a visão de mundo que as sustenta direcionaram a nossa atenção aos seus atos de nomeação, aos significados construídos por ela e aos usos que ela faz desses significados. Este estudo se propõe a discutir, a partir disso, como a nomeação pode ser utilizada como estratégia de resistência e de mudanças sociais, por meio da interferência que gera nas realidades disponíveis, fornecendo outras realidades possíveis. Para tanto, argumentamos, neste estudo, que a Guaimbê se constitui como uma comunidade de participação, com a qual os participantes se envolvem para a construção da própria comunidade, ou seja, para a construção dos sentimentos de coletividade, identificação e pertencimento que o conceito de comunidade institui e que esta construção possui, como uma de suas estratégias centrais, os atos de nomeação que atuam como forma de dar existência à entidade, elemento central da construção comunitária; como forma de posicionar a comunidade diante da disputa de forças em que se insere e como forma de estabelecer, dentro dela e para ela, novas relações identitárias.por
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.identifier.citationCASTANHEIRA, Karla Alves de Araújo França. Guaimbê: a construção de uma comunidade de participação por meio de práticas de nomeação. 2013.113 f. Dissertação (Mestrado em Letras e Linguística) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2013.por
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/3104
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentFaculdade de Letras - FL (RG)por
dc.publisher.initialsUFGpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Letras e Linguística (FL)por
dc.relation.referencesARMENGAUD, F. A Pragmática. Trad. Marcos Marcionilo. São Paulo: Parábola editorial. Col. Na Ponta da Língua, v. 8, 2006. AUSTIN, J. L. How to do things with words. Cambridge, Massachusetts: Havard University Press, 1965. BARRY, B. Senegâmbia: o desafio de uma história regional. SEPHIS e CEAA, Amesterdam/Brasil, 2000. Versão on line disponível em: http://www.casadasafricas.org.br/img/upload/261036.pdf BARZANO, M. A. L. Grão de Luz e Griô: dobras e avessos de uma ONG- Pedagogia- Ponto de Cultura. Tese de Doutorado em educação, UNICAMP, Campinas, SP: [s.n.], 2008. BIDERMAN, M. T. C. O conhecimento, a terminologia e o dicionário. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 28, nº 2, p. 35 – 37, abr./jun. 2006. BOURDIEU, P. A economia das trocas linguísticas: O que falar quer dizer. Vários tradutores. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo (EDUSP), 1996. ____________. A economia das trocas simbólicas. Vários tradutores. São Paulo: Perspectiva, 2009. BRANDÃO, C. R. De tão longe eu venho vindo: símbolos, gestos e rituais do catolicismo popular em Goiás. Goiânia: Editora da UFG, 2004. BRITO, A. N. Nomes Logicamente próprios e referência direta. Principia, Florianópolis, v.5, nº 1-2, p. 1-17, 2001. CASSIRER, E. Linguagem e mito. Trad. J. Guinsburg e M. Schnaiderman. São Paulo: Perspectiva. 4ª ed. 2000. CANDAU, J. Memória e identidade. Trad. Maria Letícia Ferreira. São Paulo: Contexto, 2011. CERTEAU, M. A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. 19ª ed. Trad. Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis: Vozes, 2012. CHAUÍ, M. Cidadania cultural: O direito à cultura. São Paulo: Editora Perseu Abramo, 2006. CHAUL, N. Caminhos de Goiás: da construção da decadência aos limites da modernidade. Goiânia: Editora UFG, 2010. COELHO, G. N. GOIÁS: A ocupação pela agropecuária. História Revista , Goiânia, v. 2, nº2, p.23-51, 1997. COUTINHO, J. As ONG‘s: origens e (des)caminhos. Lutas sociais, São Paulo: NEILS, v. 13, nº14, p. 57-65, 2005. DURANTI, A. Linguistic Anthropology. Cambridge University Press, New York, 1997. ECKERT, P.; McCONNELL-GINET, S. Think Practically and Look Locally: Language and Gender as Community- Based Practice. Annual Review of Anthropology, V. 21, p. 461 – 490, 1997. ECKERT, P. Communities of practice. Encyclopedia of language and linguistics. Elsevier, 2006. FIGUEROA, E. Sociolinguistic Metatheory. Ed. Pergamon, 1994 GADOTTI, M. Educação Popular, Educação Social e Educação Comunitária: conceitos e práticas diversas cimentadas por uma causa comum. Revista Diálogo: pesquisa em extensão universitária. IV Congresso Internacional de Pedagogia Social: domínio epistemológico. Brasília: v. 18, nº 1, dez. 2012. p. 10 – 32. GNERRE, M. Linguagem, escrita e poder. 5ª ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009. HALL, S. A indentidade cultural na pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro. 11ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2011. HANKS, W. F. Língua como prática social: das relações entre língua, cultura e sociedade a partir de Bourdieu e Bakhtin. Org. Anna Christina Bentes, Renato C. Rezende, Marco Antônio R. Machado. São Paulo: Cortez, 2008. HOBSBAWN, E. Introdução: A Invenção das Tradições. In: HOBSBAWN, E.; RANGER, T. A Invenção das Tadições. Trad. Celina Cardim Cavalcanti. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. p. 9 -23. HYMES, D. Foundations in sociolinguistics: An Ethnographic Approach. New Jersey: University of Pennsylvania Press, 1974. LIFSCHITZ, J. A. Neocomunidades: reconstruções de territórios e saberes. Estudos históricos. Rio de Janeiro. nº 38, p. 67 – 85, jul./dez. 2006. LIMA, H. P.; HERNANDEZ, L. L. Toques do Griô. Editora Melhoramentos, São Paulo, 2010. LYONS, J. Semântica. Trad. Wanda Ramos. Lisboa: Presença/Marins Fontes. 1980. KOUROMA, A. Homens da África. Trad. Roberta Barni. Edições SM, São Paulo, 2009. MARQUES, A. F. et al. EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA: promovendo a construção da cidadania no Bairro Ferradura Mirim. Educação em revista, Marília, v. 10, nº 1, p. 63 - 80, jan-jun 2009. MARCUSCHI, L. A. O léxico: lista, rede ou cognição social? In: NEGRI, L.; FOLTRAN, M. J.; OLIVEIRA, R. P.(org.) Sentido e significação: em torno da obra de Rodolfo Ilari. São Paulo, 2004. p. 263 – 284. MILANI, S. E. Platão: nomear é uma ação. Revista Signo, Santa Cruz do Sul, v. 36, nº 61, p. 31- 40, jul./dez. 2011. MOREIRA, T. A. S. Um percurso historiográfico sobre o nome. Artifícios – Revista do Difere. Belém, v. 2, nº 3, p. 1 – 22, 2012. OTTONI, P. R. Visão performativa da linguagem. Campinas: Editora da UNICAMP, 1998. PACHECO, L. A Pedagogia Griô: A reinvenção da roda da vida. Lençóis, BA, 2006. PALACIN, L.; MORAES, M. A. S. História de Goiás (1722 – 1972). 4ª ed. Goiânia: editora da UCG, 1986. PALACÍN, L. O século do ouro em Goiás. 3ª ed. Goiânia: Oriente: Brasília: INL: 1979. PIMENTEL, S. V. O chão é o limite: a festa do peão de boiadeiro e a domesticação do sertão. Goiânia, UFG, 1997. QUINTELA, A. C. O topônimo ―Goyaz‖. Signótica, Goiânia, v. 15, nº 2, p. 153-172, jul./dez. 2003. RAJAGOPALAN, K. Nova Pragmática: Fases e feições de um fazer. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. _________________. Por uma linguística crítica. São Paulo: Parábola Editorial. 2ª ed. 2003. SOUZA SANTOS, B. Para um novo senso comum: a ciência, o direito e a política na transição paradigmática. Vol. 1: A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo: Cortez, 2011. SILVA, R. B. EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA: além do estado e do mercado? A experiência da campanha nacional de escolas da comunidade (1985 – 1998), 2001, tese de doutoramento, UNICAMP. STRAWSON, P. F. Sobre referir. In: RYLE; AUSTIN; QUINE; STRAWSON. Ensaios. 2ª ed. São Paulo: Abril Cultural (Os Pensadores), p. 261 – 280, 1980. TIBALLI, L. F. A. A expansão do povoamento em Goiás – século XIX. Goiânia, 1991. Dissertação – Mestrado em História – UFG. WITTGENSTEIN, L. Tratado lógico-filosófico* Investigações Filosóficas. Trad. M. S. Lourenço. Fundação Calouste Gulbenkian. 2ª ed. 1996. ZEMP, H. La légende des griots malinké. In: Cahiers d'études africaines. Vol. 6 N°24. 1966. (pp. 611-642). doi:10.3406/cea.1966.3084. Disponível em: http://www.persee.fr/web/revues/home/prescript/article/cea_0008- 0055_1966_num_6_24_3084)por
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectComunidade de participaçãopor
dc.subjectAtos de nomeaçãopor
dc.subjectRelações identitáriaspor
dc.subjectCommunity of participationeng
dc.subjectActs of namingeng
dc.subjectIdentity relationseng
dc.subject.cnpqLINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICApor
dc.thumbnail.urlhttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/retrieve/8071/Dissertacao%20Karla%20Alves%20de%20Araujo%20Fran%c3%a7a%20Castanheira.pdf.jpg*
dc.titleGuaimbê: a construção de uma comunidade de participação por meio de práticas de nomeaçãopor
dc.title.alternativeGuaimbê: the construction of a community of participation by practices of namingeng
dc.typeDissertaçãopor

Arquivos

Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
Dissertacao Karla Alves de Araujo França Castanheira.pdf
Tamanho:
1022.04 KB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Dissertação - PPGLLIN/RG - Karla Alves de Araújo França Castanheira
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
2.11 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: