Desigualdades na epidemiologia do câncer colorretal no Brasil

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dc.contributor.advisor1Oliveira, Max Moura de
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7699001066097321
dc.contributor.referee1Oliveira, Max Moura de
dc.contributor.referee2Malta, Deborah Carvalho
dc.contributor.referee3Iser, Betine Pinto Mochlecke
dc.creatorSchaedler, Anelise Camila
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3455284445014366
dc.date.accessioned2023-11-01T14:08:37Z
dc.date.available2023-11-01T14:08:37Z
dc.date.issued2023-06-07
dc.description.abstractColorectal cancer (CRC) is among the most common cancers worldwide, affecting over 1,931,590 people annually. Social determinants of health related to the incidence and mortality of colorectal cancer have been analyzed, revealing higher incidence rates in socioeconomically favorable regions, while mortality rates are higher in low- and middle-income regions. Objective: To analyze the incidence, prevalence, mortality, and Disability-Adjusted Life Years (DALY) of colorectal cancer in Brazil and its Federative Units, correlating them with socioeconomic indicators.Methodology: This is an ecological study, with a time series analysis of incidence, mortality, DALY, and prevalence rates of CRC in individuals aged 30 years and older. The corrected and estimated data from the Global Burden of Diseases Study 19 (GBD19) for Brazil, by Federative Unit (FU) and sex, from 1990 to 2019, were used. Agestandardized rates were calculated using the GBD19 standard population. Indicator trends were estimated using the average annual percent change and 95% confidence interval (95% CI) by joinpoint regression. Pearson's correlation was used to correlate the indicators with the Human Development Index, using the Socio-Demographic Index (SDI) obtained from GBD19. Results: The analysis of age-standardized rates per 100,000 inhabitants showed an increase in all states, regardless of sex, from 1990 to 2019, with the following changes: incidence from 23.8 (1990) to 35.48 (2019), prevalence from 167.7 (1990) to 319.98 (2019), mortality from 41.74 (1990) to 49.14 (2019), and DALY from 934.4 (1990) to 1,109.35 (2019). The highest incidence and prevalence trends were observed in the North and Northeast macroregions and among males. Mortality and DALY trends showed predominantly higher rates among men in all Federative Units (except the Federal District) and remained stable among women. Correlation analysis between SDI and CRC showed a positive association with incidence and a negative association with mortality and Disability-Adjusted Life Years. Conclusion: The incidence, prevalence, mortality, and DALY rates of colorectal cancer were found to be high throughout the country, which can be explained by Brazil being a developing nation with increasing urbanization and greater access to risk factors. Rates are predominantly higher in more developed Federative Units where Westernized diets are already prevalent in the food routines of these groups. The high incidence trends in less favored regions may be due to the urbanization process, which is making previously absent risk factors more accessible over the years. Another reason could be the amplification of healthcare assistance in these regions, resulting in an increase in the reporting of new cases. The elevated mortality and DALY trends in socioeconomically disadvantaged regions may be related to the lack of public policies for prevention, screening, and treatment in these specific populations. Based on these findings, this study reinforces the importance of creating and implementing public health policies targeting highrisk groups for prevention and screening. Relevance and Impact: Colorectal cancer is a current public health issue worldwide. This study contributes to the epidemiological update of this cancer in Brazil, highlighting its relevance within the Brazilian context. The findings can contribute to prioritizing public health policies aimed at cancer prevention and control.por
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dc.description.resumoO câncer colorretal (CCR) está entre os canceres mais incidentes no mundo, com mais de 1.931.590 de pessoas sendo acometidas anualmente. Determinantes sociais de saúde relacionados com a incidência e mortalidade do câncer colorretal já foram analisados, onde as taxas de incidência são maiores nas regiões socioeconomicamente favoráveis, porém em relação à mortalidade, as taxas são maiores nas regiões de baixa e média renda. Objetivo: Analisar a incidência, prevalência, mortalidade e Anos de Vida Perdidos Ajustados por Incapacidade (Disability-adjusted life year – DALY) do câncer colorretal no Brasil e Unidades Federadas e correlacionar com o indicador socioeconômico. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico, com análise de série temporal das taxas e tendências de incidência, mortalidade, Anos de Vida Perdidos Ajustados por Incapacidade (DALY) e da prevalência por CCR, em indivíduos com 30 anos e mais. Foram utilizados os dados corrigidos e estimados pelo Global Burden of Diseases Study 19 (GBD19) para o Brasil, segundo Unidade da Federação (UF) e sexo, de 1990-2019. As taxas padronizadas por idade foram calculadas considerando a população padrão GBD19. As tendências dos indicadores foram estimadas pela mudança percentual média anual e intervalo de confiança de 95% (IC 95%), por regressão de joinpoint. Para a correlação dos indicadores com o índice de desenvolvimento humano foi usado o indicador de desenvolvimento humano – SocioDemographic Index (SDI) – obtido também pelo GBD19, por meio da correlação de Pearson. Resultados: Na análise das taxas padronizadas por idade/100.000 habitantes, observou-se um aumento em todos as UFs independentemente do sexo, entre 1990 e 2019, com: incidência de 23,8 (1990) para 35,48 (2019), prevalência de 167,7 (1990) para 319,98 (2019), mortalidade de 41,74 (1990) para 49,14 (2019) e DALY de 934,4 (1990) para 1.109,35 (2019). As maiores tendências de incidência e prevalência foram em Unidades Federadas das macrorregiões Norte e Nordeste e no sexo masculino. Por sua vez, as tendências de mortalidade e DALY mostraram-se majoritariamente aumentadas para os homens em todas as Unidades Federativas (exceto Distrito Federal) e estáveis em mulheres. Na correlação entre o SDI e o CCR, foi evidenciada uma associação positiva com a incidência e associação negativa com a mortalidade e Anos de Vida Perdidos Ajustados por Incapacidade. Conclusão: As taxas da incidência, prevalência, mortalidade e DALY mostraram-se elevadas em todo país, o que pode ser explicado por se tratar de uma nação em processo de desenvolvimento, com o aumento da urbanização, tendo assim um maior acesso aos fatores de risco. As taxas são predominantemente mais elevadas nas UFs mais desenvolvidas onde a dieta ocidentalizada já é bem presente na rotina alimentar desse grupo. As tendências de incidência elevadas nas regiões menos favorecidas podem ser devido ao processo de urbanização, fazendo com que fatores de risco antes não presentes se tornem mais acessíveis ao longo dos anos. Outro motivo pode ser pela amplificação da assistência de saúde nessas regiões culminando, assim, com o aumento de notificações de novos casos. As tendências elevadas de mortalidade e DALY nas regiões mais desfavorecidas socioeconomicamente podem estar relacionadas com a falta de políticas públicas para prevenção, rastreamento e tratamento da população regionalizada. Diante dos achados, o presente estudo reforça a importância da criação e implementação de políticas públicas de saúde voltadas para os grupos de maior risco, tanto de prevenção quanto de rastreamento. Relevância e Impacto: O câncer colorretal é um problema de saúde pública atual, no mundo. Este estudo contribui na atualização da epidemiologia deste câncer no Brasil, evidenciando a relevância do tema no contexto brasileiro. Os achados podem contribuir para a priorização de políticas públicas de saúde voltadas para a prevenção e controle do câncer.
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq
dc.identifier.citationSCHAEDLER, A. C. Desigualdades na epidemiologia do câncer colorretal no Brasil. 2023. 63 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical e Saúde Pública) - Instituo de Patologia Tropical e Saúde Pública, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2023.
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/13117
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Goiás
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.departmentInstituto de Patologia Tropical e Saúde Pública - IPTSP (RMG)
dc.publisher.initialsUFG
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Medicina Tropical e Saúde Publica (IPTSP)
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 Internationalen
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectCâncer colorretalpor
dc.subjectEpidemiologia analíticapor
dc.subjectFatores socioeconômicospor
dc.subjectEstudos ecológicospor
dc.subjectCarga global da doençapor
dc.subjectColorectal cancereng
dc.subjectAnalytical epidemiologyeng
dc.subjectSocioeconomic factorseng
dc.subjectEcological studieseng
dc.subjectGlobal burden of diseaseeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIA
dc.titleDesigualdades na epidemiologia do câncer colorretal no Brasil
dc.title.alternativeInequalities in the epidemiology of colorectal cancer in Brazileng
dc.typeDissertação

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