Jean-Jacques Rousseau e as necessidades humanas

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dc.contributor.advisor1Moscateli, Renato
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8852962822237051pt_BR
dc.contributor.referee1Damião, Carla Milani
dc.contributor.referee2Freitas, Jacira de
dc.contributor.referee3Moscateli, Renato
dc.creatorSant’Anna, Angélica Carvalho
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0713434888943215pt_BR
dc.date.accessioned2021-06-01T12:20:28Z
dc.date.available2021-06-01T12:20:28Z
dc.date.issued2021-05-21
dc.description.abstractL’objectif de cette recherche était étudier les dédoublements de l’anthropologie philosophique de Jean-Jacques Rousseau à partir d’une lecture qui pense les besoins humains. Dans la suppression totale des caractéristiques acquises socialement concrétisée par un recul des origines, le philosophe conclut l’universalité des besoins physiques et naturels attelées à l’amour de soi, qui oblige chacun à s’occuper de lui-même, de son propre bien-être. La transition entre cette forme originale d’isolement et la rencontre avec l’autre se produit à travers la persistance de difficultés, instructrices de l’action des qualités distinctives de l’être humain, la perfectibilité et la liberté. Ces difficultés induisent inévitablement à une activité circonstancielle de l’imagination et, quand ils deviennent mutuels, à la conscience réfléchie. S’imaginer le premier de l’espèce et s’imaginer dans la place d’autrui donne une marge à l’orgueil et à la pitié, marquant le moment initial d’élargissement de la première passion, l’amour de soi. De cette expansion de soi, le philosophe pointe le lien entre besoin et passion fourni par la faculté de l’imagination, fondant les besoins de l’esprit. Alors, des nouvelles idées émergent nouvelles passions et nouveaux besoins. Dans l’étroitesse des relations d’un état social, le désir de bien-être, principe naturel qui anime l’action humaine, semble d’autant plus élargi que plus insatiable. Passions factices et besoins artificiels sont naturalisées, formant un enchevêtrement de conditions que l’on ne peut satisfaire lorsque affaiblit le corps. Mais le réel problème qui accompagne ce dernier type de besoin est celui de la dépendance de l’opinion. Enfin, la suppression du caractère de « besoin » qui implique l’artifice est un grand allié de Rousseau pour rompre les liens de dépendance, et s’applique au domaine éducatif, politique et personnel.fra
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dc.description.resumoO objetivo desta pesquisa foi estudar os desdobramentos da antropologia filosófica de Jean-Jacques Rousseau a partir de uma leitura que pensa as necessidades humanas. Na remoção total das características socialmente adquiridas concretizada num recuo às origens, o filósofo conclui acerca da universalidade das necessidades físicas e naturais atreladas ao amor de si, que obriga cada qual a ocupar-se consigo mesmo, com seu próprio bem-estar. A transição entre essa forma original de isolamento e o encontro com o outro acontece mediante a persistência de dificuldades, instrutoras da atuação das qualidades distintivas do ser humano, a perfectibilidade e a liberdade. Essas dificuldades inevitavelmente induzem a uma atividade circunstancial da imaginação e, quando se tornam mútuas, à consciência reflexiva. Imaginar-se o primeiro da espécie e imaginar-se no lugar do outro dão margem ao orgulho e à piedade, marcando o momento inicial do alargamento da paixão primeira, o amor de si. Nessa expansão de si, o filósofo aponta o vínculo entre necessidade e paixão proporcionado pela faculdade da imaginação, fundamentando as necessidades do espírito. Então, das novas ideias surgem novas paixões e novas necessidades. Na estreiteza das relações de um estado social, o desejo de bem-estar, princípio natural que anima a ação humana, parece tanto mais ampliado quanto mais insaciável. Paixões factícias e necessidades artificiais são naturalizadas, formando um emaranhado de condições que não se pode satisfazer enquanto os corpos são enfraquecidos. Mas o real problema que acompanha esse último tipo de necessidade é o da dependência da opinião. Por fim, a remoção do caráter de necessidade que envolve o artifício através do desligamento da opinião do outro é um grande aliado de Rousseau para rompimento dessas relações de dependência, e se aplica aos âmbitos educativo, político e pessoal.pt_BR
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqpt_BR
dc.identifier.citationSANT’ANNA, A. C. Jean-Jacques Rousseau e as necessidades humanas. 2021. 113 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/11412
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Filosofia - FAFIL (RG)pt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Filosofia (FAFIL)pt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectRousseaupor
dc.subjectNecessidadespor
dc.subjectNaturezapor
dc.subjectEspíritopor
dc.subjectOpiniãopor
dc.subjectRousseaueng
dc.subjectBesoinfra
dc.subjectNatureeng
dc.subjectEspriteng
dc.subjectOpinioneng
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApt_BR
dc.titleJean-Jacques Rousseau e as necessidades humanaspt_BR
dc.title.alternativeJean-Jacques Rousseau e les besoins humainesfra
dc.typeDissertaçãopt_BR

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