Nem presa, nem morta e que sea ley! a (des)criminalização do aborto no Brasil e na Argentina (2018-2020)
dc.contributor.advisor-co1 | Arbués, Margareth Pereira | |
dc.contributor.advisor-co1Lattes | http://lattes.cnpq.br/8826668985459839 | |
dc.contributor.advisor1 | Joo, Carlos Ugo Santander | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/8838030644558019 | |
dc.contributor.referee1 | Joo, Carlos Ugo Santander | |
dc.contributor.referee2 | Arbués, Margareth Pereira | |
dc.contributor.referee3 | Rampin, Talita Tatiana Dias | |
dc.contributor.referee4 | Costa, Carmem Lúcia | |
dc.creator | Dirino, Ana Karoline | |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/5526006101061610 | |
dc.date.accessioned | 2025-05-13T20:15:33Z | |
dc.date.available | 2025-05-13T20:15:33Z | |
dc.date.issued | 2022-12-16 | |
dc.description.abstract | El aborto era un delito en la mayoría de los países latinoamericanos hasta la primera década del siglo XXI, un escenario que comienza a cambiar a partir del año 2018 con el aumento de las protestas que se ganaron el nombre de "marea verde". Expuesto esto, esta investigación analiza dos países de la región, Argentina y Brasil, tomando como fuente principal los documentos de los proyectos de ley de sus cámaras legislativas, y los de las publicaciones en las redes sociales, en el período inmediatamente anterior a la legalización en Argentina, entre 2018 y 2020. El objetivo es verificar el contenido de los proyectos de ley y las publicaciones, así como la ideología política vinculada a cada uno de ellos. Busca entender por qué no se despenalizó el aborto en Brasil, incluso después del reconocimiento de los derechos sexuales y reproductivos, y por qué se despenalizó y legalizó en Argentina? Para ello, se analizaron de forma comparativa las posiciones sobre la (des)criminalización, los temas abordados y la relación con los derechos reproductivos en los proyectos de ley. Se analizaron los documentos de los movimientos feministas por la legalización del aborto y los de las publicaciones sobre el aborto de mayor impacto en la plataforma Facebook (Meta) entre 2018 y 2020. La investigación indica que el aborto en Brasil ha sido utilizado como una herramienta de movilización para los intereses políticos de la extrema derecha, y aglutinador ideológico para otras agendas, mucho menos que una cuestión de salud pública, a veces utilizando los derechos humanos y los derechos reproductivos como argumento. En las posturas que se oponen a la legalización del aborto y las que están a favor de nuevas medidas punitivas y de control, las mujeres no son tratadas como sujetos. Las mujeres negras no aparecen como sujetos, ni siquiera en las propuestas de educación sexual y salud reproductiva. La presencia expresiva de la derecha ha hecho inviables las propuestas de despenalización en Brasil, y la izquierda ha actuado de forma reactiva y contestataria a los intentos de revertir el aborto legal, de forma opuesta a lo que ocurre en Argentina. Se encontró evidencia de una mayor entrega, por facebook, de posts en contra de la legalización del aborto, muchos de ellos posteados por actores políticos, con una relevancia de los jefes del ejecutivo nacional en la agenda. | spa |
dc.description.abstract | Abortion was a crime in most Latin American countries until the first decade of the 21st century, a scenario that begins to change from the year 2018 with the escalation of protests that have earned the name "green wave". This research analyzes two countries in the region, Argentina and Brazil, taking as its primary source the documents of the projects of their legislative houses, and posts on social media, in the period immediately previous to the legalization in Argentina, between 2018 and 2020. The goal is to verify the content of the projects and the posts, and the political ideology attached to each of them. It tries to understand why abortion was not decriminalized in Brazil, even after the recognition of sexual and reproductive rights, and why it was decriminalized and legalized in Argentina? For that, the positions on (de)criminalization, the subjects addressed and the relationship with reproductive rights in the bills were analyzed in a comparative way. The documents of feminist movements for the legalization of abortion were analyzed, and the posts about abortion with the greatest impact on the Facebook (Meta) between 2018 and 2020. The research indicates that abortion in Brazil has been used as a mobilization mechanism for political interests of the extreme right, and ideological agglutinator for other agendas, much less than a public health issue, sometimes using human rights and reproductive rights as an argument. In the positions opposing the legalization of abortion and those for new punitive and control measures, women are not treated as individuals. Black women do not appear as individuals, not even in the proposals for sexual education and reproductive health. The expressive presence of the right has made proposals for decriminalization unviable in Brazil, and the left has acted in a reactive and contentious manner to attempts to reverse legal abortion, in a manner opposite to that found in Argentina. We found evidence of a greater distribution, through facebook, of posts against the legalization of abortion, many of them posted by political actors, with a relevance of the heads of the national executive on the agenda. | eng |
dc.description.resumo | O aborto era crime na maioria dos países da América Latina, até a primeira década do século XXI, cenário que começa a mudar a partir do ano de 2018 com o aumento dos protestos que ganharam o nome de “onda verde”. Posto isto, esta pesquisa analisa dois países da região, a Argentina e o Brasil, tendo como principal fonte os documentos dos projetos de lei das suas casas legislativas, e postagens nas redes sociais, no período imediatamente anterior à legalização na Argentina, entre 2018 e 2020. O objetivo é verificar o conteúdo dos projetos e das postagens, e a ideologia política vinculada a cada um deles. Busca-se entender porque o aborto não foi descriminalizado no Brasil, mesmo após o reconhecimento dos direitos sexuais e reprodutivos, e porque foi descriminalizado e legalizado na Argentina? Para tanto, foram analisados de forma comparativa as posições sobre a (des)criminalização, os sujeitos destinatários e a relação com direitos reprodutivos, nos projetos de lei. Analisou-se documentos dos movimentos feministas pela legalização do aborto, e as postagens sobre aborto de maior impacto na plataforma Facebook (Meta) entre 2018 e 2020. A pesquisa indica que o aborto no Brasil tem sido utilizado como uma ferramenta de mobilização para interesses políticos da extremadireita, e aglutinador ideológico para outras pautas, muito menos do que uma questão de saúde pública, por vezes utilizando-se dos direitos humanos e direitos reprodutivos como argumento. Nas posições contrárias a legalização do aborto e àquelas por novas medidas punitivas e de controle, as mulheres não são tratadas como sujeitos. As mulheres negras não aparecem como sujeitos nem mesmo nas proposições pela educação sexual e saúde reprodutiva. A presença expressiva da direita tem inviabilizado propostas pela descriminalização no Brasil, e a esquerda tem agido de forma reativa e contenciosa às tentativas de reverter o aborto legal, de forma oposta ao encontrado na Argentina. Encontrou-se indícios de uma entrega maior, pelo facebook, de postagens contra a legalização do aborto, muitas delas postuladas por atores políticos, com uma relevância dos chefes do executivo nacional sobre a pauta. | |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES | |
dc.identifier.citation | DIRINO, A. K. Nem presa, nem morta e que sea ley! a (des)criminalização do aborto no Brasil e na Argentina (2018-2020). 2022. 157 f. Dissertação (Mestrado em Direitos Humanos) - Pró-Reitoria de Pós-graduação, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2022. | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/14301 | |
dc.language | Português | por |
dc.publisher | Universidade Federal de Goiás | por |
dc.publisher.country | Brasil | por |
dc.publisher.department | Pró-Reitoria de Pós-graduação (PRPG) | |
dc.publisher.initials | UFG | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-graduação em Direitos Humanos (PRPG) | |
dc.rights | Acesso Aberto | |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | |
dc.subject | Direitos humanos | por |
dc.subject | Direitos sexuais e reprodutivos | por |
dc.subject | Interseccionalidade | por |
dc.subject | Teoria da reprodução social | por |
dc.subject | Saúde pública | por |
dc.subject | Derechos humanos | spa |
dc.subject | Derechos sexuales y reproductivos | spa |
dc.subject | Interseccionalidad | spa |
dc.subject | Teoría de la reproducción social | spa |
dc.subject | Salud pública | spa |
dc.subject | Human rights | eng |
dc.subject | Sexual and reproductive rights | eng |
dc.subject | Intersectionality | eng |
dc.subject | Social reproduction theory | eng |
dc.subject | Public health | eng |
dc.subject.cnpq | CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO | |
dc.title | Nem presa, nem morta e que sea ley! a (des)criminalização do aborto no Brasil e na Argentina (2018-2020) | |
dc.title.alternative | Ni detenida, ni muerta, ¡y que sea ley! (des)penalización del aborto en Brasil y Argentina | spa |
dc.type | Dissertação |