Vínculo parental, saúde mental e catastrofização em mulheres com dor pélvica crônica

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dc.contributor.advisor-co1Deus, José Miguel de
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8644071247922633pt_BR
dc.contributor.advisor1Conde, Délio Marques
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8628571386803692pt_BR
dc.contributor.referee1Conde, Délio Marques
dc.contributor.referee2Alcântara, Keila Correia de
dc.contributor.referee3Ribeiro, Marília Oliveira
dc.contributor.referee4Finotti, Marta Curado Carvalho Franco
dc.contributor.referee5Silva, Nílzio Antonio da
dc.creatorCampos, Vânia Meira e Siqueira
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3117976396092397pt_BR
dc.date.accessioned2023-02-08T10:40:41Z
dc.date.available2023-02-08T10:40:41Z
dc.date.issued2022-10-26
dc.description.abstractIntroduction: The experience of pain and its coping strategies, mental disorders such as anxiety and depression, and maladaptive personality traits such as catastrophizing have been associated with parenting styles in childhood. In turn, catastrophizing has been considered an important predictor of outcomes for different types of pain, including chronic pelvic pain (CPP) in women, which is a common and difficult-to-treat health condition. Aims: To perform a narrative review of the available literature on CPP in women. To evaluate the association between parenting style and CPP in women, and to investigate the association between catastrophizing, pain intensity, anxiety, depression, and parenting style in women with CPP. Methods: A search was conducted of the Medline, Embase and SciELO (Scientific Electronic Library Online) databases up to the cut-off date of October 15, 2021. The following terms were used: chronic pelvic pain, central sensitization, hyperalgesia, chronic pain, neuromodulation, women, somatic pain, visceral pain, nociplastic pain and neuropathic pain. An observational case-control study was also conducted between May 2018 and August 2021 with 123 women with CPP and 123 pain-free controls. Sociodemographic, clinical, and behavioral data were investigated. Parental Bonding Instrument was used to assess parenting styles. Generalized Anxiety Disorder-7 e 9-item Patient Health Questionnaire were used to evaluate anxiety and depression, respectively. Pain intensity and catastrophizing were investigated in the CPP group using, respectively, a 10-cm numerical pain rating scale and the Pain Catastrophizing Scale. Yates’s chi-square test and the Mann-Whitney test were used to compare characteristics between the groups. Multiple logistic regression analyses were conducted to determine possible associations between each parenting style and CPP in women, and the odds ratios (OR) and their respective 95% confidence intervals (95%CI) were calculated. Spearman’s correlation coefficient (r) was used to verify possible correlations between catastrophizing, pain intensity, the duration of pain, anxiety, depression, and parental bonding style (maternal and paternal care and overprotection) in the group of women with CPP. Results: A higher frequency of low maternal care (60.7% versus 45.2%; p=0.026), anxiety (79.7% versus 56.9%; p<0.001), depression (73.2% versus 56.1%; p=0.008), physical violence (31.7% versus 14.6%; p=0.003), relationship difficulties (39.8% versus 19.5%; p=0.001), and abdominal/pelvic surgery (78.0% versus 63.4%; p=0.017) were found in the CPP group compared to the control group. The domains of parental bonding were not independently associated with CPP in women. Catastrophizing was identified in 77.2% of women in the CPP group. Catastrophizing women were found to use significantly more pain medication compared to non-catastrophizing women (94.7% vs 78.6%; p=0.024). A positive correlation was found between catastrophizing and pain intensity (r=0.342; p<0.001), anxiety (r=0.271; p=0.002), depression (r=0.272; p=0.002), and maternal overprotection (r=0.185; p=0.046). A negative correlation was found between anxiety and maternal (r=-0.184; p=0.047) and paternal (r=-0.286; p=0.006) care and between depression and maternal (r=-0.219; p=0.018) and paternal (r=-0.234; p=0.026) care in the CPP group. Conclusions: CPP is an challenger condition that may not be associated with an obvious cause. A timely scheme of investigation and treatment of associated comorbidities is recommended. The clinical identification of a central sensitization phenotype can guide the management of women with CPP, which must be interdisciplinary and involve biopsychosocial aspects. Low maternal care was more common in women with CPP compared to the pain-free controls, with no independent association between parental bonding and CPP. Catastrophizing was very common and positively, but weakly, correlated with the intensity of pain, anxiety, depression, and maternal overprotection in the CPP group. Maternal and paternal care was negatively and weakly correlated with anxiety and depression in women with CPP. Our findings suggest further studies on the role of families, particularly fathers and mothers, in the emotional development and pain coping strategies of women with CPP. They also indicate the need for a personalized approach to women with CPP, seeking better therapeutic outcomes.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Leandro Machado (leandromachado@ufg.br) on 2023-02-07T15:40:13Z No. of bitstreams: 2 Tese - Vânia Meira e Siqueira Campos - 2022.pdf: 3180850 bytes, checksum: e1591efb0fafce0a34be1c2616c0ffd7 (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5)en
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dc.description.resumoIntrodução: A experiência de dor e suas estratégias de enfrentamento, transtornos mentais, como ansiedade e depressão, e traços mal-adaptativos de personalidade, como a catastrofização, têm sido associados a estilos parentais na infância. Por sua vez, catastrofização tem sido considerado um fator preditivo importante dos desfechos de diferentes tipos de dor, incluindo a dor pélvica crônica (DPC) em mulheres, que é uma condição de saúde comum e de difícil tratamento. Objetivos: Realizar uma revisão narrativa da literatura disponível sobre DPC em mulheres. Avaliar a associação entre estilo de vínculo parental e DPC em mulheres e examinar a relação entre catastrofização, intensidade da dor, ansiedade, depressão e estilo de vínculo parental em mulheres com DPC. Métodos: Conduziu-se uma revisão narrativa sobre DPC em mulheres, com data limite até 15 de outubro de 2021, nos seguintes bancos de dados: Medline, Embase e SciELO. Foram utilizados os seguintes termos: chronic pelvic pain, central sensitization, hyperalgesia, chronic pain, neuromodulation, women, somatic pain, visceral pain, nociplastic pain and neuropathic pain. Realizou-se, também, um estudo de caso-controle, de maio de 2018 a agosto de 2021, envolvendo 123 mulheres com DPC e 123 mulheres sem DPC. Foram investigadas características sociodemográficas, clínicas e comportamentais. O Parental Bonding Instrument foi usado para avaliar os estilos de vinculação parental. Para avaliação de ansiedade e de depressão, foram usados Generalized Anxiety Disorder-7 e 9-item Patient Health Questionnaire, respectivamente. No grupo com DPC, investigou-se, também, a intensidade da dor através da escala numérica de classificação, e a catastrofização, através da Pain Catastrophizing Scale. Os testes Mann-Whitney U e Qui-quadrado foram usados para comparar as características entre os grupos. Regressão logística múltipla e odds ratio (OR), com respectivos intervalos de confiança (IC) de 95%, foram usados para verificar a associação entre vinculação parental e DPC. A correlação entre catastrofização, intensidade da dor, tempo de dor, ansiedade, depressão e vinculação parental em mulheres com DPC foi estimada por meio do coeficiente de correlação de Spearman (r). Resultados: Em relação ao grupo controle, o grupo com DPC apresentou maior frequência de baixo cuidado da mãe (60,7% vs 45,2%; p=0,026), ansiedade (79,7% vs 56,9%; p<0,001), depressão (73,2% vs 56,1%; p=0,008), violência física (31,7% vs 14,6%; p=0,003), dificuldade de relacionamento (39,8% vs 19,5%; p=0,001) e cirurgia abdominal/pélvica (78,0% vs 63,4%; p=0,017). Em análise ajustada por possíveis variáveis confundidoras, não houve associação independente entre estilos parentais e DPC em mulheres. No grupo com DPC, houve uma frequência de 77,2% de catastrofização. As mulheres catastrofizadoras apresentaram maior intensidade da dor (7,6±2,3 vs 6,2±2,6; p=0,011) e maior consumo mensal de medicação (94,7% vs 78,6%; p=0,024), quando comparadas às não catastrofizadoras. Identificou-se uma correlação positiva entre catastrofização e intensidade da dor (r=0,342; p<0,001), ansiedade (r=0,271; p=0,002), depressão (r=0,272; p=0,002) e superproteção materna (r=0,185; p=0,046). Entre as participantes com DPC, observou-se uma correlação negativa entre ansiedade e cuidado materno (r=-0,184; p=0,047), ansiedade e cuidado paterno (r=-0,286; p=0,006), depressão e cuidado materno (r=-0,219; p=0,018), depressão e cuidado paterno (r=-0,234; p=0,026). Conclusões: DPC é uma condição de saúde desafiadora, nem sempre associada a uma causa evidente. A investigação e o tratamento de comorbidades são recomendados. A identificação clínica de fenótipo de sensibilização central pode nortear o manejo de mulheres com DPC, que deve ser interdisciplinar e envolver aspectos biopsicossociais. Baixo cuidado materno foi mais frequente nas mulheres com dor que nas sem DPC. Não houve associação independente entre estilo de vínculo parental e DPC. Catastrofização foi muito frequente nas mulheres com DPC e relacionou-se fraca e positivamente com superproteção materna, intensidade da dor, ansiedade e depressão. Houve correlação negativa, porém fraca, entre cuidado materno e ansiedade, cuidado materno e depressão, cuidado paterno e ansiedade, cuidado paterno e depressão nas mulheres com DPC. Nossos achados sugerem estudos mais aprofundados sobre o papel das famílias, particularmente de pai e de mãe, no desenvolvimento emocional e das estratégias de enfrentamento da dor de mulheres com DPC. Também indicam a necessidade de uma abordagem personalizada de mulheres com DPC, buscando melhores resultados terapêuticos.pt_BR
dc.identifier.citationCAMPOS, V. M. S. Vínculo parental, saúde mental e catastrofização em mulheres com dor pélvica crônica. 2022. 192 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/12609
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Medicina - FM (RMG)pt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ciências da Saúde (FM)pt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectEstilos parentaispor
dc.subjectSaúde da mulherpor
dc.subjectAnsiedadepor
dc.subjectDepressãopor
dc.subjectHabilidades de enfrentamentopor
dc.subjectRegulação emocionalpor
dc.subjectParenting styleseng
dc.subjectWomen’s healtheng
dc.subjectAnxietyeng
dc.subjectDepressioneng
dc.subjectCoping skillseng
dc.subjectEmotional regulationeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDEpt_BR
dc.titleVínculo parental, saúde mental e catastrofização em mulheres com dor pélvica crônicapt_BR
dc.title.alternativeParenting styles, mental health, and catastrophizing in women with chronic pelvic paineng
dc.typeTesept_BR

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