Paisagens ambulantes: as apropriações efêmeras na região da 44 em Goiânia

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dc.contributor.advisor1Amaral, Camilo Vladimir de Lima
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6861542919882643pt_BR
dc.contributor.referee1Amaral, Camilo Vladimir de Lima
dc.contributor.referee2Oliveira, Adriana Mara Vaz de
dc.contributor.referee3Resende, Sandra Catharinne Pantaleão
dc.creatorSilva, Camila Borges da
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2759079406548808pt_BR
dc.date.accessioned2021-03-17T12:02:51Z
dc.date.available2021-03-17T12:02:51Z
dc.date.issued2020-12-11
dc.description.abstractThis work sought to study how the ephemeral appropriation of the 44 region in Goiânia creates a ‘wandering landscape’. Each city has its own characteristic dynamics, making it unique. This dynamic is framed by the way people inhabit the urban space, the way in which they establish social relations, and the way in which they appropriate and network relations of exchange and trade. The commercial centralities concentrate formal workers, consumers and also informal street vendors, popularly known in Brazil as “ambulantes”. With the growing unemployment in Brazil, the informal market has become an increasingly alternative way of survival. They take ownership of the city and urban space, as a way of exercising the right to the city and employment, becoming active agents in the transformation of space and the urban landscape. The object of study is the 44 region in the city of Goiânia, consolidated as a clothing commercial centre since 2000, which has been attracting businessmen, workers, shopping tourists and street vendors since then. Different categories of street vendors take over the urban space of the region, changing the dynamics and the local landscape, in search of their own livelihood. This is an act that divides opinions, being seen as a way of exercising the right to work, but also as an illegal form of this exercise. This research discusses the different types of street vendors present in the region, categorizing them based on the structures they use. These types was divided into two categories, the circulable and the effective moving points. We describe the way they take over the urban space and how they transform the local urban landscape, understanding it as mobile landscapes. The methods adopted was: spatial perception and ethnographic techniques , which made it possible to understand the way in which street vendors appropriate the urban space; the taxonomic exercise, which made a 'critical' classification of the categories of street vendors, through the structures used and the products sold; and the cartographic exercise, which resulted in the psychogeographic mapping of the way they appropriate the urban space. Finally, the findings obtained with these methodologies made it possible to explore concepts to clarify the dynamics and paradoxes of this wandering landscape. In addition, this work brings a new look at still little studied city agents, the street vendors, which enabled a new form of understanding its relation to the city, which can guide and be used in future investigations.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2021-03-15T15:56:03Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Camila Borges da Silva - 2020.pdf: 16640885 bytes, checksum: f766215dba463e111796de0e90dd1009 (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5)en
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dc.description.resumoEste trabalho buscou estudar como a apropriação efêmera da região da 44 em Goiânia cria uma ‘paisagem ambulante’. Cada cidade possui sua dinâmica característica, que a difere das demais cidades, tornando-a única. Essa dinâmica é marcada pela forma com que as pessoas habitam o espaço urbano da cidade, a forma com que elas estabelecem e instituem relações sociais e a forma como se apropriam e tecem relações de troca e comércio. O local onde os habitantes estabelecem o ato de comercializar, torna-se uma centralidade comercial podendo ser especializada em um ramo, concentrando trabalhadores formais, consumidores e também os trabalhadores informais, popularmente conhecidos como ambulantes. Com o crescente desemprego presente em todo Brasil, o mercado informal tem se tornado para a população uma alternativa cada vez mais crescente, pela sobrevivência. Eles se apropriam da cidade e do espaço urbano como forma de exercerem o direito à cidade e ao emprego, tornando-se agentes ativos na transformação do espaço e da paisagem urbana. O objeto de estudo é a região da 44, na cidade de Goiânia, consolidada enquanto centralidade comercial de vestuário a partir do ano 2000, que atrai diariamente, desde então, empresários, trabalhadores, turistas de compras e também os ambulantes. As diferentes categorias de ambulantes apropriam-se do espaço urbano da região, modificando a dinâmica e a paisagem local em busca do próprio sustento, ato que divide o olhar e a opinião, sendo visto como forma de exercer o direito ao trabalho, mas também como forma ilegal deste exercício. Esta pesquisa discorre sobre os diferentes tipos de ambulantes presentes na região, categorizando-os a partir das estruturas utilizadas por eles, dividindo-os em duas categorias, os circuláveis e os pontos móveis efetivos, apresentando e discorrendo sobre a forma com que eles se apropriam do espaço urbano e como eles transformam a paisagem urbana local, nomeadas paisagens ambulantes. Foram adotadas como metodologias de análise, o exercício de percepção do espaço, que possibilitou conhecer e compreender a forma com que os ambulantes se apropriam do espaço urbano, por meio de técnicas etnográficas; o exercício taxonômico, fez uma classificação ‘crítica’ das categorias de ambulantes, através das estruturas utilizadas e dos produtos comercializados e, o exercício cartográfico, que resultou no mapeamento psicogeográfico da forma com que eles se estabelecem no espaço urbano. Por fim, o resultado obtido da aplicação das metodologias adotadas possibilitou explorar conceitos para clarear as dinâmicas e paradoxos dessas paisagens ambulantes. Além disso, este estudo permitiu um novo olhar sobre agentes da cidade pouco estudados (os ambulantes), o que possibilitou uma nova forma de entendimento das suas relações com a cidade, o que poderá orientar e ser utilizado em futuras investigações.pt_BR
dc.identifier.citationSILVA, C. B. Paisagens ambulantes: as apropriações efêmeras na região da 44 em Goiânia. 2020. 191 f. Dissertação (Mestrado em Projeto e Cidade) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/11159
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Artes Visuais - FAV (RG)pt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Projeto e Cidade (FAV)pt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectPaisagem ambulantepor
dc.subjectApropriação efêmerapor
dc.subjectAmbulantespor
dc.subjectRegião da 44por
dc.subjectGoiâniapor
dc.subjectWandering landscapeeng
dc.subjectEphemeral appropriationeng
dc.subjectStreet vendorseng
dc.subject44 regioneng
dc.subjectGoiâniaeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMO::PROJETO DE ARQUITETURA E URBANISMOpt_BR
dc.titlePaisagens ambulantes: as apropriações efêmeras na região da 44 em Goiâniapt_BR
dc.title.alternativeAmbulant landscapes: the appropriations ephemmers in the 44 region in Goiâniaeng
dc.typeDissertaçãopt_BR

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