Socialização, diferença e destino: a experiência trans

dc.contributor.advisor-co1Bernardes, Adriana Pereira
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5957565423846153pt_BR
dc.contributor.advisor1Resende, Anita Cristina Azevedo
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9367144408359249pt_BR
dc.contributor.referee1Resende, Anita Cristina Azevedo
dc.contributor.referee2Viana, Cynthia Maria Jorge
dc.contributor.referee3Roure, Glacy Queirós de
dc.contributor.referee4Soares, Renata Leite
dc.contributor.referee5Miranda, Marília Gouvea de
dc.creatorCassimiro, Hugo Leonnardo
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3063141896898620pt_BR
dc.date.accessioned2023-07-14T11:17:37Z
dc.date.available2023-07-14T11:17:37Z
dc.date.issued2017-08-28
dc.description.abstractEsta investigación de doctorado, desarrollada en el Programa de Postgrado en Educación, en la línea de investigación Fundamentos de los Procesos Educativos, tuvo como objetivo comprender cómo las regulaciones sociales relacionadas a la diferencia sexual están implicadas en la experiencia de personas trans, o sea, interesa comprender la experiencia trans por la mediación de los procesos de socialización o, antes, de los procesos educativos. La diferencia sexual es objeto de interés, debate y control por parte de diferentes grupos, organizaciones e instituciones a lo largo de la historia y se inscribe en el debate entre naturaleza y cultura. La relación del sujeto con la cultura, como desarrollada a partir de Freud, y las determinaciones de las condiciones de objetivación y subjetivación en la realidad, como postulada por Marx, son basilares en la orientación teórica de ese análisis. En este sentido, las personas trans incorporan rasgos regulados como característicos de grupos diferentes de aquel al que se dirigieron en la relación con grupos, organizaciones e instituciones - como la familia, la escuela, la religión, la ciencia y el estado - y transforman rasgos de la diferencia sexual en el cuerpo con el auxilio de los instrumentos culturales desarrollados por las formas históricas del trabajo. Para desarrollar la investigación que se sintetiza en ese trabajo se buscó comprender el proceso de socialización del sujeto, la constitución histórica de modelos de regulación de la diferencia genital a partir de fuentes bibliográficas y se adoptó la técnica de historia de vida visando aprehender el proceso de socialización, la constitución y la socialización del sujeto, a partir de la historia que el mismo narra acerca de sí. Cinco personas narraron sus historias: dos mujeres transexuales, una de ellas también intersexual; Una mujer travesti; Y dos hombres transexuales. Las narrativas fueron organizadas a partir de los temas sobre los cuales el sujeto habló, lo que orientó la identificación de las categorías que componen la experiencia narrada: diferencia, destino y (trans)formación. La transformación de las características físicas de la diferencia sexual inscrita en el cuerpo es la dimensión más aparente en la experiencia trans. Sin embargo, la transformación incide también sobre los límites tanto a los aparatos invertidos en el cuerpo como ropas y accesorios como en cuanto al modo de expresarse a través del cuerpo, en la voz, en los gestos o en los movimientos. Todo ello implica también enfrentar las regulaciones sociales que dirigen al sujeto a grupos determinados y establecen límites entre estos grupos y, principalmente, implican la constitución de vínculos de identificación que admitan la diferencia y auxilien en el enfrentamiento de la agresividad y en la ruptura con los destinos culturalmente establecidos para la diferencia sexual. El sujeto de la experiencia trans marca, así, sus identificaciones en el cuerpo por la incorporación de aparatos y transformación de partes del cuerpo.spa
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dc.description.resumoEsta pesquisa de doutoramento, desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Educação, na linha de pesquisa Fundamentos dos processos educativos, teve como objetivo compreender como as regulações sociais relacionadas à diferença sexual estão implicadas na experiência de pessoas trans, ou seja, interessa compreender a experiência trans pela mediação dos processos de socialização ou, antes dos processos educativos. A diferença sexual é objeto de interesse, debate e controle por parte de diferentes grupos, organizações e instituições ao longo da história e se inscreve no debate ente natureza e cultura. A relação do sujeito com a cultura, como desenvolvida a partir de Freud, e as determinações das condições de objetivação e subjetivação na realidade, como postulada por Marx, são basilares na orientação teórica dessa análise. Neste sentido, as pessoas trans incorporam traços regulados como característicos de grupos diferentes daquele ao qual foram endereçadas na relação com grupos, organizações e instituições – como a família, a escola, a religião, a ciência e o estado – e transformam traços da diferença sexual presente no corpo com o auxílio dos instrumentos culturais desenvolvidos pelas formas históricas do trabalho. Para desenvolver a pesquisa que se sintetiza nesse trabalho buscou-se compreender o processo de socialização do sujeito, a constituição histórica de modelos de regulação da diferença genital a partir de fontes bibliográficas e adotou-se a técnica de história de vida visando apreender o processo de constituição e socialização do sujeito a partir da história que o mesmo narra acerca de si. Cinco pessoas narraram suas histórias: duas mulheres transexuais, uma destas também intersexual; uma mulher travesti; e, dois homens transexuais. As narrativas foram organizadas a partir dos temas sobre os quais o sujeito falou, o que orientou a identificação das categorias que compõem a experiência narrada: diferença, destino e (trans)formação. A transformação das características físicas da diferença sexual inscritas no corpo é a dimensão mais aparente na experiência trans. Entretanto, a transformação incide também sobre os limites tanto quanto a aparatos investidos no corpo como roupas e acessórios como quanto ao modo de se expressar através do corpo, na voz, nos gestos ou nos movimentos. Tudo isso implica também enfrentar as regulações sociais que endereçam o sujeito a grupos determinados e estabelecem limites entre estes grupos e, principalmente, implicam a constituição de vínculos de identificação que admitam a diferença e auxiliem no enfrentamento da agressividade e na ruptura com os destinos culturalmente estabelecidos para a diferença sexual. O sujeito da experiência trans marca, assim, suas identificações no corpo pela incorporação de aparatos e transformação de partes do corpo.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.identifier.citationCASSIMIRO, Hugo Leonnardo. Socialização, diferença e destino: a experiência trans. 2017. 113 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/12949
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Educação - FE (RMG)pt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Educação (FE)pt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectDiferença sexualpor
dc.subjectSocializaçãopor
dc.subjectPessoas transpor
dc.subjectDiferencia sexualspa
dc.subjectSocializaciónspa
dc.subjectPersonas transspa
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::ENSINO-APRENDIZAGEMpt_BR
dc.titleSocialização, diferença e destino: a experiência transpt_BR
dc.title.alternativeSocialización, diferencia y destino: la experiencia transspa
dc.typeTesept_BR

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