Escola sem partido: do controle à espoliação

dc.creatorCastilho, Denis
dc.date.accessioned2019-09-13T15:27:14Z
dc.date.available2019-09-13T15:27:14Z
dc.date.issued2019
dc.description.abstractThe Escola Sem Partido (ESP) movement, or School Without Party, was initially proposed in Brazil in 2004. Ten years later, with the emergence of conservative rallies and gatherings nationwide, it gained notoriety and strong support from members of Congress as well as from right-wing parties. Grounded on the belief that Brazilian schools probably harbour leftist indoctrination and claiming a non-partisan profile, in addition to sparking controversy over educational guidelines, the ESP has recently increased its ranks and several bills have been put forward in the Chamber of Deputies and in many state legislative assemblies. An analysis of these bills and of the central claims backed by ESP supporters reveals another side to the movement, as this paper shows. Factors including ESP’s covert interests, partisan disputes, a link with authoritarian tendencies that call for curtailing teachers’ work, as well as a connection with a broader project that aims to turn schools into a business enterprise via dispossession, raise serious questions and a general discussion regarding the movement’s real interests and their implications for Brazil’s educational system. Such a discussion is vital for establishing a more effective counterargument, based on informed knowledge, on leadership, and on the fight for a more autonomous and democratic school.pt_BR
dc.description.abstractEl proyecto Escola Sem Partido (ESP), o Escuela sin partido, se propuso inicialmente en Brasil en 2004. Diez años después, con la eclosión de movilizaciones y movimientos conservadores en Brasil, ganó repercusión y fuerte apoyo de parlamentarios y de partidos de derecha. Alegando probable adoctrinamiento izquierdista en las escuelas, autoproclamándose apartidario y polemizando temas relativos a las directrices educativas, el movimiento amplió sus frentes de acción, y los proyectos de ley del ESP se presentaron en la Cámara de los Diputados y en las Asambleas Legislativas de varios estados del país. Un análisis de esos proyectos y de las concepciones defendidas por sus partidarios, como evidenciamos en este texto, revela otras caras del movimiento. Los intereses implícitos, la disputa partidista, el vínculo con tendencias totalitarias que instigan la intimidación del trabajo docente y la relación con un proyecto más amplio que busca hacer de la escuela un gran negocio vía desposesión, enciende una alerta y suscita un amplio debate sobre los reales intereses del ESP y sus implicaciones a la educación del país. Esta discusión es fundamental para la construcción de un contrapunto más eficiente, basado en el esclarecimiento, en el protagonismo y en la lucha por una escuela más autónoma y democrática.pt_BR
dc.description.resumoA primeira proposta do Escola Sem Partido (ESP) foi elaborada em 2004. Dez anos depois, com a eclosão de mobilizações e movimentos conservadores pelo Brasil, ganhou repercussão e forte apoio de parlamentares e de partidos de direita. Alegando provável doutrinação esquerdista nas escolas, autoproclamando-se apartidário e polemizando temas relativos às diretrizes educacionais, o movimento ampliou suas frentes de ação, e projetos de lei do ESP foram apresentados na Câmara dos Deputados e em Assembleias Legislativas de vários estados do país. Uma análise desses projetos e das concepções defendidas por seus apoiadores, conforme evidenciamos neste texto, revela outras faces do movimento. Os interesses implícitos, a disputa partidária, o vínculo com tendências totalitárias que instigam o cerceamento do trabalho docente e a ligação com um projeto mais amplo que visa fazer da escola um grande negócio via espoliação, acende um alerta e suscita um amplo debate sobre os reais interesses do ESP e suas implicações à educação do país. Essa discussão é fundamental para a construção de um contraponto mais eficiente, baseado no esclarecimento, no protagonismo e na luta por uma escola mais autônoma e democrática.pt_BR
dc.description.sponsorshipUFGpt_BR
dc.identifier.citationCASTILHO, Denis. Escola sem partido: do controle à espoliação. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 39, p. e58099, 2019. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/bgg/article/view/58099/33008.pt_BR
dc.identifier.doi10.5216/bgg.v39i0.58099
dc.identifier.issne- 1984-8501
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/handle/ri/18121
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherTadeu Alencar Arraispt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Estudos Socioambientais (IESA) - RGpt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEscola sem partidopt_BR
dc.subjectControlept_BR
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.subjectEspoliaçãopt_BR
dc.subjectControlpt_BR
dc.subjectEducationpt_BR
dc.subjectDispossessionpt_BR
dc.subjectEscuela sin partidopt_BR
dc.subjectControlpt_BR
dc.subjectEducaciónpt_BR
dc.subjectDesposesiónpt_BR
dc.titleEscola sem partido: do controle à espoliaçãopt_BR
dc.title.alternativeSchool without party: from control to dispossessionpt_BR
dc.title.alternativeEscuela sin partido: del control a la desposesiónpt_BR
dc.typeArtigopt_BR

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