Políticas linguísticas no Brasil: monolinguismo e padronização da língua

dc.creatorRodrigues, Jéssica Alves
dc.creatorNascimento, André Marques do
dc.date.accessioned2022-11-08T14:44:47Z
dc.date.available2022-11-08T14:44:47Z
dc.date.issued2020-07
dc.description.abstractThis article aims to analyze how the language policies in Brazil are ideologically saturated by beliefs in monolingualism and language standardization. To this end we discuss the conceptualizations of Language Ideologies (WOORLARD, 1998; KROSKRITY, 2000, 2004; IRVINE; GAL, 2000), demonstrating that language is not simply an instrument for ideological processes, in reality it is constituted by through these ideological processes, which permeate social, cultural issues, such as power relations and social hierarchies. Subsequently, we discuss some definitions of language policies (SCHIFFMAN, 1996, SOLPSKY, 2004; WILEY, 2002), demonstrating how they can be conceived as ideological constructs that reflect and (re) produce power relations within society. Finally, we analyze how throughout history, linguistic politics in Brazil has been entangled by the ideal of a homogeneous and hegemonic national language, an ideal that prevails to this day and that is widely accepted and rooted in society.pt_BR
dc.description.resumoEste artigo tem como objetivo analisar como as políticas linguísticas no Brasil são saturadas ideologicamente por crenças no monolinguismo e na padronização da linguagem. Para tanto discutimos as conceitualizações das Ideologias de Linguagem (WOORLARD, 1998; KROSKRITY, 2000, 2004; IRVINE; GAL, 2000), mostrando que a língua(gem) não é simplesmente um instrumento para os processos ideológicos, na realidade ela é constituída por meio desses processos ideológicos, nos quais perpassam questões sociais, culturais, assim, como relações de poder e de hierarquizações sociais. Posteriormente, discutimos algumas definições de políticas linguísticas (SCHIFFMAN, 1996, SOLPSKY, 2004; WILEY, 2002), mostrando como elas podem ser concebidas como construções ideológicas que refletem e (re) produzem as relações de poder dentro da sociedade. Por fim, analisamos como, ao longo da história, a política linguística no Brasil foi emaranhada pelo ideal de uma língua nacional homogênea e hegemônica, um ideal que prevalece até hoje e que é amplamente aceito e enraizado na sociedade.pt_BR
dc.identifier.citationRODRIGUES, Jéssica Alves; NASCIMENTO, André Marques do. Políticas linguísticas no Brasil: monolinguismo e padronização da língua. Revista Coralina, Cidade de Goiás, v. 3, n. 1, p. 18-33, jul. 2020.pt_BR
dc.identifier.issne- 2675-1399
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/handle/ri/21570
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letras - FL (RG)pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectPolítica linguísticapt_BR
dc.subjectIdeologia de linguagempt_BR
dc.subjectMonolinguismopt_BR
dc.subjectPadronização de línguapt_BR
dc.subjectLanguage policypt_BR
dc.subjectLanguage ideologypt_BR
dc.subjectMonolingualismpt_BR
dc.subjectStandardization languagept_BR
dc.titlePolíticas linguísticas no Brasil: monolinguismo e padronização da línguapt_BR
dc.title.alternativeLanguage policies in Brasil: monolingualism and language standardizationpt_BR
dc.typeArtigopt_BR

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