O Quilombo do Rosa: etnogênese e territorialidade

dc.creatorSilva, David Junior de Souza
dc.creatorChaveiro, Eguimar Felício
dc.date.accessioned2024-07-09T18:32:38Z
dc.date.available2024-07-09T18:32:38Z
dc.date.issued2018
dc.description.abstractThe quilombola communities in Amapá are undergoing a process of identity strengthening and their political mobilization in the beginning of the 21st century. The objective of this article is to deal with the identity and territorial processes that the Kilombo of Rose lives. The work is based on ethnography and interviews. The main demand of Quilombo do Rosa is the titling of its territory and conquest of public policies of housing and education. Ethnogenesis, the emergence of quilombola identity, occurred in the first decade of the 21st century, when the quilombola communities of Amapá live a new scenario, especially with the arrival of public policies such as the Brasil Quilombola Program and with the work of the Foundation Palmares in the identification and recognition of remaining quilombola communities. The main objective is to analyze the recent processes of identity recognition and territorialisation of the Rose community, at the beginning of the 21st century, therefore, the analysis of the process of self-identification as a remnant quilombola and of the specific territorialization generated as a result of this identification. Regarding its cultural identity, the Rose community manifests itself as a remnant quilombola of Catholic religiosity, like most of the quilombola communities of Amapá. With regard to its social and political mobilization, its origin was eminently territorial in nature: the first association created in the community in 2002, after a major mobilization against ICOMI - Indústria e Comércio de Minérios SA This company used to deposit wastes the territory of the community. From this threat, the community organized itself for the first time to defend its territory. From the history of its progressive identity and territorial development we can highlight, in 2005, the certification of remaining quilombola community issued by the Palmares Foundation; in 2007 the realization of the anthropological report of the community. The ordinance of the territory of the community came out on December 21, 2016. The general conclusion is that once having access to the identity and legal category of quilombola, and once having become aware of its ancestor of remnant quilombola, the community, in a process in an autonomous political process, engages in a process of self-recognition of identity and a proper territorialization, on the basis of which it has mobilized and mobilized to guarantee the proper titling of its traditional territory and full access to quilombola citizenship , which for example involves access to affirmative action and differentiated education.
dc.description.resumoAs comunidades quilombolas no Amapá vivem um processo de fortalecimento identitário e de sua mobilização política no início do século XXI. O objetivo deste artigo é tratar dos processos identitários e territoriais que vive o Quilombo Rosa da Pedreira. O trabalho baseia-se em etnografia e entrevistas. A principal demanda do Quilombo do Rosa é a titulação de seu território e conquista de políticas públicas de moradia e educação. A etnogênese, a emergência da identidade quilombola, deu-se na primeira década do século XXI, momento em que as comunidades quilombolas do Amapá vivem um cenário novo, especialmente com a chegada de políticas públicas como o Programa Brasil Quilombola e com a atuação da Fundação Palmares na identificação e reconhecimento de comunidades remanescentes quilombolas. O objetivo principal é análise dos processos recentes de reconhecimento identitário e de territorialização da comunidade Rosa da Pedreira, no início do século XXI, portanto, a análisedo processo de auto-identificação como remanescente quilombola e da territorialização específica engendrada de forma decorrente desta identificação. No que concerne à sua identidade cultural, a comunidade Rosa da Pedreira manifesta-se como remanescente quilombola de religiosidade católica, como a maioria das comunidades quilombolas do Amapá. No que concerne a sua mobilização social e política, sua origem teve caráter eminentemente de defesa territorial: a primeira associação criada na comunidade no ano de 2002, após uma grande mobilização realizada contra a ICOMI - Indústria e Comércio de Minérios S.A. Esta empresa palmejava depositar rejeitos de mineração no território da comunidade. Desta ameaça, a comunidade se organizou pela primeira vez para defender seu território. Da história de seu progressivo desenvolvimento identitário e territorial podemos destacar, em 2005 a certificação de comunidade remanescente quilombola emitida pela Fundação Palmares; em 2007 a realização do laudo antropológico da comunidade. A portaria do território da comunidade saiu em 21 de Dezembro de 2016. A conclusão geral é que uma vez tendo acesso à categoria identitária e jurídica de quilombola, e uma vez tendo tomado consciência de sua ancestralidade de remanescente quilombola, a comunidade, em um processo deliberativo próprio, num processo político autônomo, engaja-se num processo de auto-reconhecimento identitário e numa territorialização própria, com base nos quais mobilizou-se e tem se mobilizado para garantir a titulação apropriada de seu território tradicional e o acesso pleno à cidadania quilombola, o qual envolve por exemplo acesso à ações afirmativas e à educação diferenciada.
dc.identifier.citationSilva, David Junior de Souza; CHAVEIRO, Eguimar Felício. O Quilombo do Rosa: etnogênese e territorialidade. Sapiência: sociedade, saberes e práticas educacionais, Iporá, v. 7, n. 2, p. 57-70, 2018. Disponível em: https://www.revista.ueg.br/index.php/sapiencia/article/view/8204. Acesso em: 28 jun. 2024.
dc.identifier.issne- 2238-3565
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br//handle/ri/24767
dc.language.isopor
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.departmentInstituto de Estudos Socioambientais - IESA (RMG)
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectQuilombo
dc.subjectTerritorialização
dc.subjectEtnogênese
dc.subjectAmapá
dc.subjectAmazônia
dc.subjectKilombo
dc.subjectTerritorialization
dc.subjectEthnogenesis
dc.subjectAmazon
dc.titleO Quilombo do Rosa: etnogênese e territorialidade
dc.title.alternativeThe Kilombo of Rose: ethnogenesis and territoriality
dc.typeArtigo

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
Artigo - Eguimar Felicio Chaveiro - 2018.pdf
Tamanho:
597.13 KB
Formato:
Adobe Portable Document Format

Licença do Pacote

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.71 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: