O paradoxo da bondade da liberdade mesmo se para pecar na obra o livre-arbítrio de Santo Agostinho

dc.contributor.advisor1Lima, José Jivaldo
dc.contributor.referee1Lima, José Jivaldo
dc.contributor.referee1Moreira, Jairo Barbosa
dc.creatorSantos, Adyla da Silva dos
dc.date.accessioned2025-07-04T10:38:27Z
dc.date.available2025-07-04T10:38:27Z
dc.date.issued2025-06-26
dc.description.abstractEsta monografía tiene como propósito investigar la paradoja presente en la obra El Libre Albedrío de San Agustín, que nos presenta la aparente y conflictiva relación entre la bondad de la libertad humana y la posibilidad de optar por el pecado. Tal obra fue redactada en formato de diálogo, teniendo como interlocutor a Evódio, gran amigo de Agustín. En ella, su objetivo es abordar principalmente el origen del mal y la libertad del hombre. Entendemos que en la concepción agustiniana, el libre albedrío es visto como la libertad individual de cada ser humano para determinar sus propias elecciones, pudiendo decidir tanto entre el bien y el mal. Tal libertad es un bien concedido por Dios, el Sumo Bien, a toda la raza humana. Sin embargo, surge una paradoja de esta visión: si el creador de todas las cosas es bueno y concede la libertad al hombre, permitiéndole usarla para practicar el pecado, que es el mal, ¿cómo es posible que el libre albedrío sea considerado un bien? ¿Cómo pueden los sujetos usarlo para la práctica del pecado sin que eso niegue su propia bondad? A partir de esta paradoja, Agustín explora cuestiones filosóficas y teológicas sobre la libertad humana, el pecado y la naturaleza del bien y del mal, centrándose especialmente en la libertad de elección del individuo y cómo se relaciona con la responsabilidad moral y la gracia divina. El filósofo llegará a la conclusión de que la paradoja reside en el hecho de que, aunque la libertad es buena, puede ser usada para pecar. Para Agustín, la libertad es una condición esencial de la moralidad y, al mismo tiempo, lleva consigo la responsabilidad moral de cómo será utilizada. Por último, San Agustín concluye que el pecado no invalida la bondad del libre albedrío, sino que revela los riesgos que le son inherentes, subrayando la importancia de la elección moral en relación al uso de la libertad. Palabras Clave:
dc.description.resumoEsta monografia tem como propósito investigar o paradoxo presente na obra O Livre-Arbítrio, de Santo Agostinho, que nos apresenta a aparente e conflita relação entre a bondade da liberdade humana e a possibilidade de optar pelo pecado. Tal obra foi redigida em formato de diálogo, tendo como interlocutor Evódio, grande amigo de Agostinho. Nela, seu objetivo é abordar a origem do mal e a liberdade do homem. Entendemos que na concepção agostiniana, o livre-arbítrio é visto como a liberdade individual de cada ser humano para determinar suas próprias escolhas, podendo decidir tanto entre o bem quanto pelo mal. Tal liberdade é um bem concedido por Deus, o Sumo Bem, a todo o gênero humano. No entanto, surge um paradoxo a partir dessa visão: se o criador de todas as coisas é bom e concede a liberdade ao homem, permitindo-lhe usá-la para praticar o pecado, que é o mal, como é possível que o livre-arbítrio seja considerado um bem? Como os sujeitos podem utilizá-lo para a prática do pecado sem que isso negue sua própria bondade? A partir desse paradoxo, Agostinho explora questões filosóficas e teológicas sobre a liberdade humana, o pecado e a natureza do bem e do mal, especialmente focando na liberdade de escolha do indivíduo e como ela se relaciona com a responsabilidade moral e com a graça divina. Assim, o filósofo chegará a conclusão de que o paradoxo reside no fato de que, embora a liberdade seja boa, ela pode ser utilizada para pecar. Para Agostinho, a liberdade é uma condição essencial para a moralidade e, ao mesmo tempo, carrega consigo a responsabilidade moral de como será utilizada. Por fim, Santo Agostinho conclui que o pecado não invalida a bondade do livre-arbítrio, mas revela os riscos que são inerentes a ele, ressaltando a importância da escolha moral em relação ao uso da liberdade.
dc.identifier.citationSANTOS, Adyla da Silva dos. O paradoxo da bondade da liberdade mesmo se para pecar na obra o livre-arbítrio de Santo Agostinho. 2025. 54 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Filosofia) - Unidade Acadêmica Especial de Ciências Humanas, Universidade Federal de Goiás, Goiás, 2025.
dc.identifier.urihttps://repositorio.bc.ufg.br//handle/ri/27933
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Federal de Goiás
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.courseLicenciatura em Filosofia (CG)
dc.publisher.departmentUnidade Acadêmica Especial de Ciências Humanas (UAECH)
dc.publisher.initialsUFG
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectVontade
dc.subjectLiberdade
dc.subjectGraça
dc.subjectArbítrio
dc.subjectPecado
dc.subjectVoluntad
dc.subjectLibertad
dc.subjectGracia
dc.subjectAlbedrío
dc.subjectPecado
dc.titleO paradoxo da bondade da liberdade mesmo se para pecar na obra o livre-arbítrio de Santo Agostinho
dc.typeTrabalho de conclusão de curso de graduação (TCCG)

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