O naufrágio dos diamantes (ou a descaracterização do território pela usina hidrelétrica)

dc.creatorSousa, José Luiz Vaz de
dc.creatorAlmeida, Maria Geralda de
dc.creatorMendonça, Marcelo Rodrigues
dc.date.accessioned2022-08-23T14:25:31Z
dc.date.available2022-08-23T14:25:31Z
dc.date.issued2012-06
dc.description.abstractLas poblaciones ribereñas cultivan estrechas relaciones con los ríos en función de la utilización de sus márgenes en busca de trabajo y la supervivencia. En varios puntos de Brasil, estos son lugares donde se extraen diamantes. Esta fue, desde hace medio siglo, la actividad más importante en Três Ranchos, ubicado en el extremo sureste del estado de Goiás. Represado en 1982 para una planta hidroeléctrica, el río Paranaíba fue transformado radicalmente y, debido a la inundación de los lugares donde se extrae los diamantes, se convirtió el minero en un excluido. La descaracterización del territorio, provocada por los grandes embalses de las centrales hidroeléctricas, es la condena al exilio de los trabajadores de dos maneras: estricta, ya que les obliga a abandonar sus lugares, y en sentido figurado, porque incluso reasentados, se sienten exiliados, desterrados del entorno donde construyeron tantos significados para su existencia.pt_BR
dc.description.resumoAs populações ribeirinhas cultivam estreitos vínculos com os rios, utilizando-os e às suas margens em busca de trabalho e sobrevivência. Em vários pontos do Brasil, é onde também garimpam diamantes. Esta foi, durante meio século, a atividade mais importante no município de Três Ranchos, localizado no extremo sudeste do Estado de Goiás. Represado em 1982 por uma usina hidroelétrica, o Rio Paranaíba transformou-se radicalmente e, por conta do alagamento dos sítios onde garimpava, converteu-se o garimpeiro num excluído típico. A descaracterização do território, provocada pelos extensos reservatórios de usinas hidroelétricas, condena os trabalhadores ao desterro, em dois sentidos: estrito, porque os obriga a sair de seus lugares, e figurado, pois mesmo reassentados, sentem-se degredados, banidos do ambiente onde construíram tantos significados para suas existências.pt_BR
dc.identifier.citationSOUSA, José Luiz Vaz de; ALMEIDA, Maria Geralda de; MENDONCA, Marcelo Rodrigues. O naufrágio dos diamantes (ou a descaracterização do território pela usina hidrelétrica). Revista Pegada, Presidente Prudente, v. 13, n. 1, p. 60-76, jun. 2012.pt_BR
dc.identifier.issn1676-3025
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/handle/ri/21193
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Estudos Socioambientais - IESA (RG)pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectTrabalhopt_BR
dc.subjectTrabajopt_BR
dc.subjectGarimpeirospt_BR
dc.subjectMigraçãopt_BR
dc.subjectHidrelétricaspt_BR
dc.subjectProspectorespt_BR
dc.subjectHidroeléctricaspt_BR
dc.subjectMigraciónpt_BR
dc.titleO naufrágio dos diamantes (ou a descaracterização do território pela usina hidrelétrica)pt_BR
dc.title.alternativeThe sinking of diamonds (or the mischaracterization of the territory by the hydroelectric plant)pt_BR
dc.typeArtigopt_BR

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