As Práticas Corporais de Aventura nas aulas de Educação Física em Birigui-SP

dc.contributor.advisor1Inácio, Humberto Luís de Deus
dc.contributor.referee1Inácio, Humberto Luís de Deus
dc.contributor.referee2Bungenstab, Gabriel Carvalho
dc.contributor.referee3Nascimento, Oromar Augusto Dos Santos
dc.creatorCardoso, Vinícius Felipe
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2801061931051269
dc.date.accessioned2025-04-17T16:17:17Z
dc.date.available2025-04-17T16:17:17Z
dc.date.issued2024-01-19
dc.description.abstractThe object of study of this research was the teaching of Adventure Bodily Practices (ABPs) in Physical Education classes in Birigui/SP. The research problem consisted of the interest in understanding how ABPs are inserted and applied in state schools in Birigui-SP. Thus, the general objective was to understand the inclusion of ABPs in the São Paulo Curriculum and its application in state schools in Birigui from the perspective of Physical Education teachers. The research was theoretically based on studies developed by Inácio (2021), Tahara and Darido (2019), Armbrust and other authors on the object. This was a qualitative and descriptive research. The organization of the work encompassed the analysis of documents guiding Physical Education in the State of São Paulo, as well as the description of the territory where the research was conducted. The research instrument was a semi-structured interview with Physical Education teachers who work in state schools in Birigui. The analysis of this data was conducted based on Laurence Bardin (2015), together with the WebQDA© software. For teachers, “adventure” is related to well-being, the feeling of freedom, overcoming limits and the search for emotions that are often not characterized in traditional sports, as well as the encounter between human beings and the Environment. We realize that there are difficulties in implementing ABPs at school, intrinsically linked to the lack of materials, continued training, appropriate locations and community acceptance. It was proven that state schools are lacking materials, with few spaces considered “appropriate” for adventure practices, little adherence on the part of the school community (teachers, managers and students) to this theme and resistance on the part of teachers, who They often use alternative materials constructed by teachers and students themselves. The ABPs performed in classes were Orienteering, Parkour, surfing, skateboarding and climbing. The methodological proposal for teaching ABPs is related to institutional documents, and it is more common to occur theoretically within the classroom, with few practical implementations. We did not identify which approaches and pedagogical paths teachers adopt to achieve the objective of getting students to experience and enjoy ABPs in their classes. The choice of pedagogical approach depends on several factors, such as the objectives of the educational institution, the profile of the students, the available infrastructure conditions and the teacher's educational conceptions. In short, we observed some reasons why such teachers are not familiar with these approaches, possibly due to limited initial training, low professional adequacy and updating, educational culture and institutional limitations, exhaustive emphasis on results and, finally, professional inertia. The latter is associated with the habit of specific practices throughout their careers, making them reluctant to explore new approaches, especially if they do not perceive an immediate need for change.eng
dc.description.resumoA presente pesquisa teve como objeto de estudo o ensino das Práticas Corporais de Aventura (PCAs) nas aulas de Educação Física escolar em Birigui/SP. O problema da pesquisa consistiu no interesse em compreender como as PCAs são inseridas e aplicadas nas escolas estaduais de Birigui-SP. Dessa forma, o objetivo geral foi compreender a inserção das PCAs no Currículo Paulista e sua aplicação nas escolas estaduais de Birigui a partir da perspectiva dos professores de Educação Física. A pesquisa teve como base teórica os estudos desenvolvidos por Inácio (2021), Tahara e Darido (2019), Armbrust e outros autores sobre o objeto. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa e descritiva. A organização do trabalho englobou a análise de documentos norteadores da Educação Física no Estado de São Paulo, bem como a descrição do território onde a pesquisa foi conduzida. O instrumento de pesquisa foi a entrevista semiestruturada com professores de Educação Física que atuam nas escolas estaduais em Birigui. A análise desses dados foi conduzida com base em Laurence Bardin (2015), juntamente do software WebQDA®. Para os professores, a “aventura” está relacionada ao bem-estar, à sensação de liberdade, à superação de limites e à busca de emoções que muitas vezes não são caracterizadas nos esportes tradicionais, assim como ao encontro do ser humano com o Meio Ambiente. Percebemos que há dificuldades na implementação das PCAs na escola, intrinsecamente ligadas à falta de materiais, formação continuada, locais apropriados e aceitação da comunidade. Comprovou-se que as escolas estaduais estão carentes de materiais, com poucos espaços considerados “apropriados” para as práticas de aventura, pouca adesão por parte da comunidade escolar (professores, gestores e estudantes) a essa temática e resistência por parte dos docentes, que muitas vezes recorrem a materiais alternativos construídos pelos próprios docentes e estudantes. As PCAs executadas nas aulas foram a Corrida de Orientação, o Parkour, o surfe, o skate e a escalada. A proposta metodológica para o ensino das PCAs está relacionada aos documentos institucionais, sendo mais comum ocorrer de forma teórica dentro da sala de aula, com poucas concretizações práticas. Não identificamos quais abordagens e caminhos pedagógicos os professores adotam para alcançar o objetivo de levar os estudantes a experimentar e fruir as PCAs em suas aulas. A escolha da abordagem pedagógica depende de diversos fatores, como os objetivos da instituição de ensino, o perfil dos alunos, as condições de infraestrutura disponíveis e as concepções educacionais do professor. Em suma, observamos algumas razões para que tais docentes não se familiarizem com essas abordagens, possivelmente devido à formação inicial limitada, baixa adequação e atualização profissional, cultura educacional e limitações institucionais, ênfase exaustiva em resultados e, por fim, a inércia profissional. Este último associa-se ao hábito de práticas específicas ao longo de suas carreiras, tornando-os relutantes em explorar novas abordagens, especialmente se não perceberem uma necessidade imediata de mudança.
dc.identifier.citationCARDOSO, V. F. As Práticas Corporais de Aventura nas aulas de Educação Física em Birigui-SP. 2024. 204 f. Dissertação (Mestrado em em Educação Física) - Faculdade de Educação Física e Dança, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2024.
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/14110
dc.languagePortuguêspor
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentFaculdade de Educação Física e Dança - FEFD (RMG)
dc.publisher.initialsUFGpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Educação Física (FEFD)
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectPráticas Corporais de Aventurapor
dc.subjectFormação docentepor
dc.subjectCurrículopor
dc.subjectEducação Física Escolarpor
dc.subjectEducação Ambientalpor
dc.subjectAdventure Bodily Practiceseng
dc.subjectTeacher Trainingeng
dc.subjectCurriculumeng
dc.subjectPhysical Education Classeseng
dc.subjectEnvironmental Educationeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
dc.titleAs Práticas Corporais de Aventura nas aulas de Educação Física em Birigui-SP
dc.title.alternativeThe Adventure Bodily Practices in Physical Education classes in Birigui-SPeng
dc.typeDissertação

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