(Des)encarceramento sociolinguístico de subalternizados presos da Unidade Prisional de São Luís de Montes Belos – Goiás

dc.contributor.advisor1Rezende, Tânia Ferreira
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9438105037411040eng
dc.contributor.referee1Rezende, Tânia Ferreira
dc.contributor.referee2Silva, Leosmar Aparecido da
dc.contributor.referee3Gomes, Marcilene Pelegrine
dc.contributor.referee4Damasceno, Rubens
dc.contributor.referee5Anjos, Zoraide
dc.creatorTavares, Amanda Moreira
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4083525755285126eng
dc.date.accessioned2019-04-09T15:51:24Z
dc.date.issued2019-03-29
dc.description.abstractThis research is a decolonial multisituated ethnographic study (REZENDE, 2017), based on written sociolinguistic practices of prisoners, who are in the process of "resocialization" in the Prison Unit of São Luís de Montes Belos, Goiás. are the problematization of a sociolinguistic question that emerges in the prison context, which is, at the same time, the imprisonment of the voices of the individuals arrested by the control of the speech and the disembarrassment of their voices, by the writing, that is an instance of power of the language; and evidence a shaving (FREITAS, 2016) in the system of sociolinguistic power, which is the possibility that the prisoners have to write to the district judge. The arrested person, in this work, is considered as subalternized (SPIVAK, 2010), which is to be subject to various practices of inferiorization, marginalization and silencing; and, therefore, in this discussion, is viewed from the perspective of critical interculturality. Society declares the prisoner to be an inferiorized being and, in this way, institutes his social erasure. There is a construction of the silencing of the speeches that may occur in this space, thus, in addition to the physical imprisonment, the sociolinguistic imprisonment of the arrested person. Any manifestation that distinguishes the prisoner from the others will share in his condition, also of subalternized, the exclusions proper to an oppressive system. To paraphrase Spivak (2010), we ask: Can the prisoner talk? The most immediate answer we have available is a resounding "no", it can not! Even knowing the intersubjective policies within prisons, where some prisoners hold all power, often overcoming state power itself, the prisoner can not speak. It is not only your body that is imprisoned, your voice is too! To be imprisoned in Brazil is to be in full conflict with the world around you. Brazil is undoubtedly a country of innumerable social inequalities, which violates the person in its spaces of culturalization. The prison is sanitized, silent, bodies are tamed and voices are silenced. In the midst of all this context of stigmatization and inferiorization, there is a shake that is highlighted in this research as results, when presenting the texts written by the prisoners coparticipants of the research and evidence the voicelessness of writing, which occurs despite the norm and performs a access to the judiciary even if it does not conform to linguistic standards.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2019-04-09T14:12:35Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Amanda Moreira Tavares - 2019.pdf: 9660059 bytes, checksum: 25b197a743c2b5fc23270cb5f7998175 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)eng
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2019-04-09T15:51:24Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Amanda Moreira Tavares - 2019.pdf: 9660059 bytes, checksum: 25b197a743c2b5fc23270cb5f7998175 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2019-04-09T15:51:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Amanda Moreira Tavares - 2019.pdf: 9660059 bytes, checksum: 25b197a743c2b5fc23270cb5f7998175 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2019-03-29eng
dc.description.resumoEsta pesquisa é um estudo etnográfico multissituado decolonial (REZENDE, 2017), com base em práticas sociolinguísticas escritas, de pessoas presas, que se encontram no processo de “ressocialização” na Unidade Prisional de São Luís de Montes Belos, Goiás. Os objetivos do estudo são a problematização de uma questão sociolinguística que emerge no contexto prisional, que é, ao mesmo tempo, o encarceramento das vozes dos indivíduos presos pelo controle da fala eo desencarceramento de suas vozes, pela escrita, que é uma instância de poder da linguagem; e evidenciar uma rasura (FREITAS, 2016) no sistema de poder sociolinguístico, que é a possibilidade que os presos têm de escrever ao juiz da comarca. A pessoa presa, neste trabalho, é considerada em sua condição de subalternizada (SPIVAK, 2010), que é a de estar sujeita a diversas práticas de inferiorização, marginalização e silenciamento; e, por isso, nesta discussão, é perspectivada sob a ótica da interculturalidade crítica. A sociedade declara o preso como um ser inferiorizado e, dessa forma, institui o seu apagamento social. Há uma construção do silenciamento dos discursos que possam ocorrer nesse espaço, havendo assim, além do aprisionamento físico, o encarceramento sociolinguístico da pessoa presa. Qualquer manifestação que diferencie o preso dos demais partilhará em sua condição, também de subalternizado, das exclusões próprias de um sistema opressor. Parafraseando Spivak (2010), perguntamos: Pode o preso falar? A resposta mais imediata que temos disponível é um sonoro“não”, não pode! Mesmo sabendo das políticas intersubjetivas dentro dos presídios, onde alguns presos detêm todo o poder, superando, muitas vezes, o próprio poder estatal, o preso não pode falar. Não é só seu corpo que está encarcerado, sua voz também está! Ser preso no Brasil é estar em pleno conflito com o mundo que o cerca. O Brasil é, sem dúvida, um país de inúmeras desigualdades sociais, que violenta a pessoa nos seus espaços de culturalização. O presídio é higienizado, silencioso, os corpos são domesticados e as vozes são silenciadas. Em meio a todo esse contexto de estigmatização e inferiorização surge uma rasura, que é ressaltada nesta pesquisa como resultados, ao apresentar os textos redigidos pelos presos coparticipantes da pesquisa e evidenciar o desencarcerar de vozes, pela escrita, que ocorre apesar da norma e realiza uma rasura ao acessar o judiciário mesmo não se enquadrando a padrões linguísticos.eng
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqeng
dc.formatapplication/pdf*
dc.identifier.citationTAVARES, Amanda Moreira. (Des)encarceramento sociolinguístico de subalternizados presos da Unidade Prisional de São Luís de Montes Belos – Goiás. 2019. 160 f. Dissertação (Mestrado em Letras e Linguística) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2019.eng
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/9456
dc.languageporeng
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáseng
dc.publisher.countryBrasileng
dc.publisher.departmentFaculdade de Letras - FL (RG)eng
dc.publisher.initialsUFGeng
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Letras e Linguística (FL)eng
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectDecolonialidadepor
dc.subjectInterculturalidadepor
dc.subjectEncarceramentopor
dc.subjectLetramentopor
dc.subjectSubalternidadepor
dc.subjectDecolonialityeng
dc.subjectInterculturalityeng
dc.subjectIncarcerationeng
dc.subjectLiteratureeng
dc.subjectSubalternityeng
dc.subject.cnpqLINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICAeng
dc.title(Des)encarceramento sociolinguístico de subalternizados presos da Unidade Prisional de São Luís de Montes Belos – Goiáseng
dc.title.alternative(Des) sociolinguistic imprisonment of subaltern prisoners of the Prison Unit of São Luís de Montes Belos – Goiáseng
dc.typeDissertaçãoeng

Arquivos

Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
Dissertação - Amanda Moreira Tavares - 2019.pdf
Tamanho:
9.21 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
2.11 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: