Indústria cultural, ideologia, modelagem e totalitarismo: a função do influencer digital na beleza padronizada

dc.contributor.advisor-co1Zanolla, Silvia Rosa da Silvia
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5315228656448708pt_BR
dc.contributor.advisor1Neves, Ricardo Lira de Rezende
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5120704682457098pt_BR
dc.contributor.referee1Neves, Ricardo Lira De Rezende
dc.contributor.referee2Zanolla, Sílvia Rosa Da Silva
dc.contributor.referee3Bungenstab, Gabriel Carvalho
dc.contributor.referee4Souza, Luís César de
dc.creatorAmaral, Luciano Campos de
dc.creator.Latteshttps://lattes.cnpq.br/4558018913329057pt_BR
dc.date.accessioned2022-12-15T14:49:01Z
dc.date.available2022-12-15T14:49:01Z
dc.date.issued2022-11-30
dc.description.abstractIn this dissertation, with a theoretical-bibliographic methodological characteristic, we focus the reflections from the Critical Theory of the Frankfurt School, especially Adorno and other authors who dialogue with this perspective. We aim to present in what sense the digital influencers of Instagram, as a product of the cultural industry, contribute to legitimize a standard of beauty that shapes and removes the autonomy of the individual, presenting a false cultural formation. For this, we review concepts present in the dynamics of work in capitalist society; we reflect on how Instagram digital influencers promote a standardization (technical manipulation as conditioning) of the subjects' way of thinking and acting that extends to their body and; we analyze the process of aesthetic construction of the subjects' body in this capital society in a process of totalitarian, pseudo-conscious, standardizing and standardized modeling. When studying these theorists we saw that from the authoritarian personality - through the manipulative subject that influences behaviors, desires and wills, we realize that these individuals model and control the subjects' bodies through the cultural industry, social media, social networks and Instagram. Thus, we are faced with the death mask and society as an appearance in the standardization of individuals' bodies, legitimizing a pseudoconscious beauty standard. Thus, these cultural elements modify the way subjects think, but, on the other hand, we also observe that these cultural elements are important in communication. However, in the current conjuncture these cultural elements have a single purpose, the sale and consumption of images and objects advertised by digital influencers on their social networks that influence thousands of individuals in their purchasing decisions. In this sense, the cultural industry uses physical activity, including leisure, to keep the subject connected at all times so that he does not have time to think. On the other hand, we have the concept of beautiful in the view of the world and of digital influencers in which people do not create, but copy other people's images into their lives. The ugly, the contradictory of the beautiful, determines the evaluations of people who leave the standard of beauty established by social media, social networks and Instagram. Digital influencers are the ones who choose what people will wear, drink, eat and do, achieving results of standardized bodies, in which people “are no longer themselves”, as the death mask operates the fitting in life, both in the routine of the digital influencer as in the lives of its consumers. The death mask fits into what the digital influencer uses in her daily life, but it also fits into the lives of her countless followers/consumers, which takes place through modeling and a totalitarian, pseudoconscious and deforming beauty standard.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2022-12-13T19:43:57Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Luciano Campos de Amaral - 2022.pdf: 2325241 bytes, checksum: 73cf0a4386b70f9edd859548ae8b4a46 (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5)en
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dc.description.resumoNesta dissertação, com característica metodológica teórico-bibliográfica, centramos as reflexões a partir da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt, em especial Adorno e outros autores que dialogam com essa perspectiva. Buscamos apresentar em que sentido os influenciadores digitais do Instagram, como produto da indústria cultural, contribuem para legitimar um padrão de beleza que modela e retira a autonomia do indivíduo, apresentando uma falsa formação cultural. Para isso, revisamos conceitos presentes na dinâmica do trabalho na sociedade capitalista; refletimos a respeito de como os influenciadores digitais do Instagram promovem uma estandardização (manipulação técnica como condicionamento) do modo de pensar e de atuar dos sujeitos que se estende ao seu corpo; e analisamos o processo de construção estética do corpo dos sujeitos nessa sociedade do capital em um processo de modelagem totalitário, pseudoconsciente, padronizante e estandardizado. Ao estudar estes teóricos, vimos que, da personalidade autoritária - passando pelo sujeito manipulador que influencia comportamentos, desejos e vontades, esses indivíduos modelam e controlam o corpo dos sujeitos por meio da indústria cultural, das mídias sociais, das redes sociais e do Instagram. Assim, deparamos com a máscara mortuária e a sociedade como aparência na estandardização dos corpos dos indivíduos legitimando um padrão de beleza pseudoconsciente. Desse modo, esses elementos culturais modificam a forma como os sujeitos pensam, mas, por outro lado, observamos também que esses elementos culturais são importantes na comunicação. Contudo, na atual conjuntura, esses elementos culturais passam a ter um único propósito, a venda e o consumo de imagens e objetos anunciados pelos influencers digitais em suas redes sociais que influenciam milhares de indivíduos nas suas decisões de compra. Nesse sentido, a indústria cultural utiliza a atividade física, inclusive o lazer, para manter o sujeito ligado o tempo todo para que ele não tenha tempo para pensar. Por outro lado, temos o conceito de belo na visão do mundo e dos influenciadores digitais em que as pessoas não criam, mas copiam imagens de outras pessoas às suas vidas. O feio, o contraditório do belo, determina as avaliações das pessoas que saem do padrão de beleza estabelecido pelas mídias sociais, redes sociais e Instagram. São os influenciadores digitais quem escolhem o que as pessoas vão vestir, beber, comer e fazer, alcançando resultados de corpos padronizados, em que as pessoas “não são mais elas mesmas”, pois a máscara mortuária opera o encaixe na vida, tanto na rotina da influencer digital como na vida dos seus consumidores. A máscara mortuária se encaixa naquilo que a influencer digital usa no seu dia a dia, mas também se encaixa na vida dos seus inúmeros seguidores/consumidores, que se dá por meio da modelagem e de um padrão de beleza totalitário, pseudoconsciente e deformativo.pt_BR
dc.description.sponsorshipOutropt_BR
dc.identifier.citationAMARAL, L. C. Indústria cultural, ideologia, modelagem e totalitarismo: a função do influencer digital na beleza padronizada. 2022. 165 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/12503
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Educação Física e Dança - FEFD (RMG)pt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Educação Física (FEFD)pt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectTrabalhopor
dc.subjectIndústria culturalpor
dc.subjectCorpopor
dc.subjectInstagrampor
dc.subjectInfluencer digitalpor
dc.subjectJobeng
dc.subjectCultural industryeng
dc.subjectBodyeng
dc.subjectDigital influencereng
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::ENSINO-APRENDIZAGEMpt_BR
dc.titleIndústria cultural, ideologia, modelagem e totalitarismo: a função do influencer digital na beleza padronizadapt_BR
dc.title.alternativeCultural industry, ideology, modeling and totalitarism: the function of the digital influencer in standardized beautyeng
dc.typeDissertaçãopt_BR

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