O conceito de tempo em Bertrand Russell: do platonismo ao construtivismo

dc.contributor.advisor1Silva, Guilherme Ghisoni da
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3762247800421770pt_BR
dc.contributor.referee1Silva, Guilherme Ghisoni da
dc.contributor.referee2Ferraz Neto, Bento Prado de Almeida
dc.contributor.referee3Porto, André da Silva
dc.creatorSouza Junior, Jean Carlos Campos de
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3462295505122280pt_BR
dc.date.accessioned2020-09-16T15:53:21Z
dc.date.available2020-09-16T15:53:21Z
dc.date.issued2020-08-03
dc.description.abstractThis dissertation aims to analyze two periods of Bertrand Russell's philosophy (Platonism 1899 - 1912 and Constructivism 1913 - 1918), in which he developed his temporal theories that are studied and have an impact until today. Russell might be considered the main defender and exponent of the static theory of time. Although he revised his conception of time during the years of study, he was always in favour of the static theory. Take into account that Russell and Moore revolted against English idealism in the late 19th century, Russell became a Platonist. At the beginning of the Platonist period, Russell ignores epistemological notions adopting a vast ontology. The first theory of time that we see in the dissertation is the absolute theory of time, defended between 1899 - 1912. The main characteristic of an absolute theory of time is that it infers instants or moments in reality. However, in the article On Denoting (1905), we see an abandonment over the years of entities that were previously part of Russell's Platonic heaven. Regarding his temporal theory, even in 1912, Russell was against the idea of a theory of relational time - as opposed to the theory of absolute time. Because a relational theory without instants as primitive entities does not guarantee the construction of a time series. Only with the development of the method of construction of instants proposed by Whitehead, Russell's workmate in the philosophical project of Principia Mathematica, a relational theory might be developed, without having to postulate moments prior to the events. From constructivism, and with the Occam's Razor principle to deflate his ontology, Russell does not postulate anything beyond what is given to us, i.e., the sense-data. In this way, all entities that might be constructed from something simpler (what we perceive via acquaintance (sense-data)) will not need to be postulated. In this dissertation, we will see the change that occurs in Russellian philosophy taking as its starting point its purely logical arguments in favour of the absolute theory towards a concern with its ontology over the years in order not to postulate anything beyond what is given to us.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2020-09-16T12:10:24Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Jean Carlos Campos de Souza Junior - 2020.pdf: 1363870 bytes, checksum: c1d4ccd3edb92ec278b51999f356d26c (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)en
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dc.description.resumoEsta dissertação tem como objetivo analisar dois períodos da filosofia de Bertrand Russell (Platonismo 1899 – 1912 e Construtivismo 1913 – 1918), nos quais ele desenvolveu suas teorias temporais que são estudadas e impactam até hoje. Russell pode ser considerado o principal defensor e expoente da teoria estática do tempo. Apesar de ter modificado sua concepção em relação ao tempo durante os anos de estudo, ele sempre foi a favor de uma teoria estática. Logo após a sua revolta contra o idealismo inglês no final do século XIX, Russell, juntamente com Moore, se torna um platonista. No começo do período platonista, Russell tende a não levar em consideração noções epistemológicas ou a se preocupar com a adoção de uma ontologia inflacionada. A primeira teoria do tempo que vemos na dissertação é a absoluta, defendida entre 1899 – 1912. A principal característica de uma teoria absoluta do tempo é a postulação de momentos ou instantes do tempo na realidade. Contudo, a partir do artigo On Denoting (1905), vemos um abandono ao longo dos anos de entidades que antes faziam parte do paraíso platônico de Russell. Em relação à sua teoria temporal, ainda em 1912, Russell se mostrava contrário à ideia de uma teoria do tempo relacional – oposta à teoria do tempo absoluta; pelo fato de que uma teoria relacional sem os instantes como entidades primitivas não garantir a construção de uma série-temporal. Apenas com o desenvolvimento do método de construção de instantes proposto por Whitehead, companheiro de Russell no projeto filosófico do Principia Mathematica, que se pode desenvolver uma teoria relacional sem que precisasse postular instantes ou momentos do tempo anteriores aos eventos. A partir do construtivismo, e com o princípio da Navalha de Occam para deflacionar sua ontologia, Russell não postula nada além do que é dado a nós, i.e., os sense-data. Deste modo, toda e qualquer entidade que for possível ser construída a partir de algo mais simples que percebemos via familiaridade (sense-data) não necessitará de postulação. Nesta dissertação, veremos a mudança que ocorre na filosofia russelliana tomando como ponto de partida seus argumentos puramente lógicos a favor da teoria absoluta em direção a uma preocupação com sua ontologia ao longo dos anos para não postular nada além do que nos é dado.pt_BR
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqpt_BR
dc.identifier.citationCAMPOS, J. O conceito de tempo em Bertrand Russell: do platonismo ao construtivismo. 2020. 142 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/10724
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Filosofia - FAFIL (RG)pt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Filosofia (FAFIL)pt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectEstáticopor
dc.subjectAbsolutopor
dc.subjectRelacionalpor
dc.subjectConstrutivismopor
dc.subjectSense-datapor
dc.subjectAbsoluteeng
dc.subjectRelationaleng
dc.subjectConstructivismeng
dc.subjectSense-dataeng
dc.subjectStaticeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApt_BR
dc.titleO conceito de tempo em Bertrand Russell: do platonismo ao construtivismopt_BR
dc.title.alternativeThe concept of time in Bertrand Russell: from platonism to constructivismeng
dc.typeDissertaçãopt_BR

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