Macroecologia evolutiva de morcegos do Novo Mundo: uma abordagem filogenética

dc.contributor.advisor-co1Diniz Filho, José Alexandre Felizola
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0706396442417351pt_BR
dc.contributor.advisor1Camacho, Crisóforo Fabricio Villalobos
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9691616509605593pt_BR
dc.contributor.referee1Camacho, Crisóforo Fabricio Villalobos
dc.contributor.referee2Lima, André Felipe Barreto
dc.contributor.referee3Martínez, Pablo Ariel
dc.contributor.referee4Maestri, Renan
dc.contributor.referee5Faleiro, Frederico Augusto Martins Valtuille
dc.creatorFortunato, Danilo de Siqueira
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5027600261373411pt_BR
dc.date.accessioned2022-10-31T14:46:31Z
dc.date.available2022-10-31T14:46:31Z
dc.date.issued2019-08-28
dc.description.abstractMacroecology studies ecological patterns on large spatial scales, at these scales the main source of information is the geographical distribution of species. From the distribution of species emerge spatial patterns of richness, geographic range size, and endemism. Recently, evolutionary macroecology has been proposing a new approach to macroecological patterns of biodiversity when using metrics that combine the effect of time accumulation with the basic element of macroecology, the area of distribution of the species. In this thesis, we explore how another perspective of the biodiversity patterns can be obtained using phylogenetic diversity, phylogenetic endemism and how the evolutionary response of distribution sizes changes between parts of the phylogeny. First, we tested how beta diversity can evince ecological and evolutionary processes that act with different intensity along spatial scales and are determinants of the geographical pattern of biodiversity. We find that when we consider only small-scale phylogenetic diversity, beta diversity is important for increasing diversity in the tropics. On larger scales, and for species richness on all scales, the diversity gradient is determined by an effect of species removal in areas with a more seasonal temperature towards the subtropical region. We tested the effect of climate stability in the past as a determinant of the phylogenetic endemism pattern, that captures the accumulation of evolutionary time in a restricted distribution area, in more stable regions throughout the glacial cycles. We find that more stable areas presented deeper phylogenetic endemism, and also that areas of paleo-endemism are concentrated in more stable areas than areas of mixed endemism. However, areas of neo-endemism are located in stable areas surounded by unstable regions and areas of super endemism are located in climatically stable areas that present conditions of isolation by distances, as in the Caribbean islands. Lastly, we tested how the historical origin of groups can affect the range size evolution in relation to the climatic attribute of the species niches. We found that species of groups of temperate origin tend to have larger range sizes in colder and seasonal areas, following a Rapoport effect as a function of climate variability. Conversely, species of groups of tropical origin tend to broaden their range sizes in less seasonal areas, presenting a pattern contrary to the Rapoport effect, indicating a historical effect, determined by a trend of phylogenetic conservatism of ancestral climate preferences. Thus, in this thesis, we show some alternatives of how to integrate the main geographic patterns of biodiversity through an evolutionary macroecology approach based on phylogenies for a better understanding of macroecological and macroevolutionary processes.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2022-10-27T20:43:33Z No. of bitstreams: 2 Tese - Danilo de Siqueira Fortunato - 2019.pdf: 3670932 bytes, checksum: 33161287c15b318932baa979439d3596 (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2022-10-31T14:46:31Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Danilo de Siqueira Fortunato - 2019.pdf: 3670932 bytes, checksum: 33161287c15b318932baa979439d3596 (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2022-10-31T14:46:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Danilo de Siqueira Fortunato - 2019.pdf: 3670932 bytes, checksum: 33161287c15b318932baa979439d3596 (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5) Previous issue date: 2019-08-28en
dc.description.resumoA macroecologia estuda padrões ecológicos em grandes escalas espaciais, nestas escalas a principal fonte de informação é a distribuição geográfica das espécies. A partir da distribuição das espécies surgem padrões espaciais de riqueza, de tamanho de distribuição geográfico e endemismo. Mais recentemente, a macroecologia evolutiva vem propondo uma nova abordagem sobre os padrões macroecológicos de biodiversidade ao usar métricas que combinam o efeito do acúmulo de tempo evolutivo em conjunto com elemento básico da macroecologia, a área de distribuição das espécies. Nesta tese, exploramos como outra perspectiva dos padrões de biodiversidade pode ser obtida usando a diversidade filogenética e o endemismo filogenético, e como a resposta de evolução dos tamanhos de distribuição mudam entre partes da filogenia. Primeiro testamos como os padrões de diversidade beta podem evidenciar que processos ecológicos e evolutivos atuam com intensidade diferente ao longo das escalas e são determinantes do padrão geográfico de diversidade. Nós encontramos que quando consideramos apenas a diversidade filogenética, em pequenas escalas, a diversidade beta é importante para o aumento de diversidade nos trópicos. Em maiores escalas, e para a riqueza de espécies, o gradiente de diversidade é determinado por um efeito de retirada de espécies em áreas com temperatura mais sazonal em direção a região subtropical. Em seguida, testamos o efeito da estabilidade climática no passado como um determinante do padrão de endemismo filogenético, que capta o acúmulo do tempo evolutivo em área de distribuição restrita, em regiões mais estáveis ao longo dos ciclos glaciais. Nós encontramos que áreas mais estáveis apresentaram endemismo filogenético mais profundo. Encontramos também que áreas de paleo-endemismo estão concentradas em áreas mais estáveis do que áreas de endemismo misto. Porém, áreas de neo-endemismo estão em locais estáveis em regiões intáveis e áreas de super-endemismo estão localizadas em áreas climaticamente estáveis que apresentam condições de isolamento por distâncias, as ilhas do Caribe. Por fim, testamos como a origem histórica dos grupos pode afetar a resposta de evolução do tamanho de distribuição em relação ao atributo climático de nicho das espécies. Encontramos que espécies de grupos de origem temperada tendem a ter maior tamanho de distribuição em áreas mais frias e sazonais, seguindo um efeito de Rapoport de acordo com a hipótese de variabilidade climática. Enquanto espécies de grupos de origem tropical tendem a ampliar sua distribuição em áreas menos sazonais, apresentando um padrão contrário ao efeito de Rapoport, indicando um efeito histórico determinado por uma tendência de conservatismo filogenético das preferências climáticas ancestrais. Desta forma, nessa tese mostramos algumas alternativas de como integrar os principais padrões geográficos de biodiversidade por meio de uma abordagem de macroecologia evolutiva baseada em filogenias para uma melhor compreensão dos processos macroecológicos e macroevolutivos.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.identifier.citationFORTUNATO, D. S. Macroecologia evolutiva de morcegos do Novo Mundo: uma abordagem filogenética. 2019. 159 f. Tese (Doutorado em Ecologia e Evolução) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/12402
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Biológicas - ICB (RG)pt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ecologia e Evolução (ICB)pt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectRelação diversidade local-regionalpor
dc.subjectDiversidade betapor
dc.subjectConservatismo de nichopor
dc.subjectEndemismo filogenéticopor
dc.subjectRefúgios climáticospor
dc.subjectCANAPEpor
dc.subjectHipótese de variabilidade climáticapor
dc.subjectTamanho de distribuição geográficapor
dc.subjectRegra de Rapoportpor
dc.subjectEfeito históricopor
dc.subjectLocal-regional diversity relationshipeng
dc.subjectBeta diversityeng
dc.subjectNiche conservatismeng
dc.subjectPhylogenetic endemismeng
dc.subjectClimate refugeseng
dc.subjectCANAPEeng
dc.subjectClimate variability hypothesiseng
dc.subjectSpecies range sizeeng
dc.subjectRapoport ruleeng
dc.subjectHistorical effecteng
dc.subject.cnpqCIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA::ECOLOGIA APLICADApt_BR
dc.titleMacroecologia evolutiva de morcegos do Novo Mundo: uma abordagem filogenéticapt_BR
dc.title.alternativeEvolutionary macroecology of New World bats: a phylogenetic approacheng
dc.typeTesept_BR

Arquivos

Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
Tese - Danilo de Siqueira Fortunato - 2019.pdf
Tamanho:
3.5 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
1.71 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: