Todo mundo odeia o Chris: performatividade e vulnerabilidade do corpo negro à linguagem midiática

dc.contributor.advisor1Santos, Goiamérico Felício Carneiro dos
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/436002546077230por
dc.contributor.referee1Santos, Goiamérico Felício Carneiro dos
dc.contributor.referee2Moraes, Ângela Teixeira de
dc.contributor.referee3Dias, Luciana de Oliveira
dc.creatorAlmeida, Ludmila Pereira de
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7570835899790922por
dc.date.accessioned2017-04-07T11:17:41Z
dc.date.issued2017-02-15
dc.description.abstractThe main objective of this research is to discuss how to configure the language and communication practices performed in the sitcom Todo mundo odeia o Chris (2006). We'll make use of the contributions of the metapragmatic function and metadiscursive schemes (SIGNORINI, 2008) about how the process of social difference and, consequently, of body marker tiers are legitimized communicative practices. This process, articulated to the historical events of ritual acts of speech (AUSTIN, 1998; PEIRANO, 2002; DORNELLES, 2002), produces discourses which effect the intelligibility of the bodies with signs of differentiation, considering that this is a basic construction in the perpetuation of the coloniality of knowledge and power (QUIJANO, 2005) that shapes the way the world is read by an epistemology that regulates and hierarquizes differences. The text-speech Todo mundo odeia o Chris, being translated/dubbed (MARTINS & AMORIN, 2013) producing the trace of the compulsory black diaspora (SANSONE, 2003; GILROY, 2001), is reentextualized from the local-global repertoire (MIGNOLO, 2003) of the brazilian translator, like the language can be used to perpetuate, architect and ritualize normalizing discourses for the control, addressing and notification of bodies (BUTLER, 2003; 1997; PINTO, 2002; 2013a; 2013b). Such actions make the black body vulnerable to acts of naming and violence that historically subordinate them. For this reason, the media narratives (SILVERSTONE, 2002), by providing mediated experiences about the world by the writing of the scenario of signification, enable T.M.O.C to charge the spirituality of the humor (BERGSON, 2001; SALES JR., 2006) via poetic strategies in the exercise of the language (BAUMAN & BRIGGS, 2006) and act against the dominant ideology. The black body is a sign still segregated and undervalued in the context of coloniality/modernity/globalization/State in the Americas, what constitutes a transterritorial fight that specifies in diferent locations while playing the role of dominant forces. So, when T.M.O.C shows a narrative that not only inserts the black body into visibility but do it in a reflexive and critical form with the metapragmatic action, it contradicts the cordiality, the cultural communicability and the not-said that directs the brazilian situation with a neurosis born of itself (GONZALEZ, 1984).eng
dc.description.provenanceSubmitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2017-04-06T20:49:17Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ludmila Pereira de Almeida - 2017.pdf: 2921451 bytes, checksum: dbefb7b41484cce2808c2720c315f6aa (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)eng
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-04-07T11:17:41Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ludmila Pereira de Almeida - 2017.pdf: 2921451 bytes, checksum: dbefb7b41484cce2808c2720c315f6aa (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2017-04-07T11:17:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ludmila Pereira de Almeida - 2017.pdf: 2921451 bytes, checksum: dbefb7b41484cce2808c2720c315f6aa (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-02-15eng
dc.description.resumoO principal objetivo dessa pesquisa é discutir como se configuram as práticas de linguagem e performatividades de comunicação a partir do seriado sitcom Todo mundo odeia o Chris (2006). Utilizaremos dos aportes da função metapragmática e dos regimes metadiscursivos (SIGNORINI, 2008) sobre como os processos de diferença social e, consequentemente, de hierarquização de marcadores corporais são legitimados nas práticas comunicativas. Esse processo, articulado a eventos históricos de rituais de atos de fala (AUSTIN, 1998; PEIRANO, 2002; DORNELLES, 2002), produz discursos que efetuam a inteligibilidade dos corpos por indicadores de diferença, tendo em vista que essa é uma construção de base na perpetuação da colonialidade do saber e do poder (QUIJANO, 2005) que molda a leitura do mundo por uma epistemologia que regula e hierarquiza as diferenças. O texto-discurso Todo Mundo Odeia o Chris, ao ser traduzido/dublado (MARTINS & AMORIN, 2013) e retomar o traço da diáspora negra (SANSONE, 2003; GILROY, 2001) compulsória reentextualizar, a partir do repertório local-global (MIGNOLO, 2003) do interpretante brasileiro, como a linguagem pode ser usada para perpetuar, arquitetar e ritualizar discursos normalizadores para o controle, endereçamento e interpelação dos corpos (BUTLER, 2003;1997; PINTO, 2002;2013a; 2013b). Tais ações tornam o corpo negro vulnerável a atos de nomeação e violência que o subalternizam historicamente. Por isso, as narrativas midiáticas (SILVERSTONE, 2002), ao fornecerem experiências mediadas sobre o mundo compondo o cenário de significação, possibilitam que T.M.O.C. indicie a espiritualidade do humor (BERGSON, 2001; SALES JR, 2006) por estratégias poéticas de exercitar a linguagem (BAUMAN & BRIGGS, 2006) e agir contra a ideologia dominante. O corpo negro é um signo ainda segregado e subalternizado em contexto de colonialidade/modernidade/globalização/Estado nas Américas e que constitui uma luta transterritorial que se especifica nos locais ao reproduzir as forças dominantes. Portanto, T.M.O.C., ao trazer uma narrativa que não apenas insere o corpo negro em visibilidade, o faz de forma reflexiva e critica pela ação metapragmática, contradiz a cordialidade, a comunicabilidade cultural e o não dito que direciona a situação brasileira, do interpretante, por uma neurose de si mesmo (GONZALEZ, 1984).por
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.identifier.citationALMEIDA, Ludmila Pereira de. Todo mundo odeia o Chris: Performatividade e vulnerabilidade do corpo negro à linguagem midiática. 2017. 171 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2017.por
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/7098
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentFaculdade de Informação e Comunicação - FIC (RG)por
dc.publisher.initialsUFGpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Comunicação (FIC)por
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectPerformatividadepor
dc.subjectCorpos negrospor
dc.subjectColonialidade do saber/poderpor
dc.subjectMetapragmáticapor
dc.subjectMídiapor
dc.subjectPerformativityeng
dc.subjectBlacks bodieseng
dc.subjectColoniality of knowledge/powereng
dc.subjectMetapragmaticeng
dc.subjectMediaeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAOpor
dc.titleTodo mundo odeia o Chris: performatividade e vulnerabilidade do corpo negro à linguagem midiáticapor
dc.title.alternativeEverybody hates Chris: performativity and vulnerability of the black bodies to the media languageeng
dc.typeDissertaçãopor

Arquivos

Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
Dissertação - Ludmila Pereira de Almeida - 2017.pdf
Tamanho:
2.79 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
2.11 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: