Os impactos dos investimentos externos diretos (IEDs) sobre a (re)estruturação e estrangeirização do setor sucroenergético no Brasil

dc.contributor.advisor1Calaça, Manoel
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1893714192029341eng
dc.contributor.referee1Calaça, Manoel
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1893714192029341eng
dc.contributor.referee2Chaveiro, Eguimar Felício
dc.contributor.referee3Oliveira, Adriano Rodrigues de
dc.contributor.referee4Silva, Maria Aparecida de Moraes
dc.contributor.referee5Oliveira, Ariovaldo Umbelino de
dc.creatorBunde, Altacir
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3204563081438445eng
dc.date.accessioned2017-05-11T12:01:38Z
dc.date.issued2017-04-19
dc.description.abstractThis research analyzes the impacts caused by direct foreign investments (DFI) in the (re)structuring and foreignization of the Brazilian sugarcane sector. Over the last years, Brazil has been the target of an international capital offensive, associated with and articulated by transnational companies, pension funds, bankers and landowners. With the global capitalist crisis of 2008, large groups and corporations pushed through Brazilian land, bringing about a (re)structuration of its sector by means of DFI. In face of this scenario, the aim of our research is to understand the formation process of the modern sugarcane sector in the country. After the globalization of capital and the deregulation of Brazilian economy, and, consequently, of its sugarcane sector, DFI arrived through F&As processes – causing a spatial reorganization, where mostly multinational companies are currently building networks, cooperation chains, and forming alliances with national partners, therefore rescuing the liberal thought. Their goal is to monopolize not only the market, but also production, in order to replace the levels of expansion and capital accumulation, thus appropriating the income earned from the land. DFI brought an impact in the relations of labor and production. Since the beginning of the 20th century, no other sector went through such rapid transformation as the Brazilian sugarcane sector, which raised the level of development in productive forces. Those transformations also had an impact in relations of both labor and production, its characteristics being new ways of expropriation, exploration and exclusion of worker(s). Such features are mostly noticed in foreign economic groups – and the speed of how those transformations happen are also noticed. In the current phase of development of the productive forces involving the Brazilian sugarcane sector, we notice that by means of technological processes, the monopolist’s economic groups are capable of making the fusion of the land and workforce exploration possible – such as in the case of the Raízen Group. By using technology in a combination between mechanics, electronics and information system, it has been possible to make the above-mentioned fusion, standardizing the rate of exploration of the human workforce, even though the factories that belong to the group are geographically spread one from the other. Concerning concentration, centralization and foreignization, these occur in a more accelerated way in the sugar trade because this product is a commodity. The process of centralization happened through the creation of the so-called joint venture. In both trade and distribution of ethanol, we notice a process of concentration and centralization, but with no prevalence of foreign capital. We also observed that in the sugarcane’s milling, there is a presence of about 30% of foreign groups. Even though there is not enough data, one notices that with the arrival of DFI, land ownership also underwent a process of foreignization. In face of all these elements it is possible to assert that capitalism has come into a new imperialist era, based on the globalization of the financial capital, the territorialization of monopolies, the monopolization of territories and in the construction of alliances (agreements).eng
dc.description.provenanceSubmitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2017-05-10T18:06:47Z No. of bitstreams: 2 Tese - Altacir Bunde - 2017.pdf: 6613128 bytes, checksum: d9c5f5e8317fb10b6e20b0fcfd175bdd (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)eng
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-05-11T12:01:38Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Altacir Bunde - 2017.pdf: 6613128 bytes, checksum: d9c5f5e8317fb10b6e20b0fcfd175bdd (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2017-05-11T12:01:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Altacir Bunde - 2017.pdf: 6613128 bytes, checksum: d9c5f5e8317fb10b6e20b0fcfd175bdd (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-04-19eng
dc.description.resumoA presente pesquisa analisa os impactos provocados pelos investimentos externos diretos (IEDs) na (re)estruturação e estrangeirização do setor sucroenergético brasileiro. O Brasil, nos últimos anos, vem sendo alvo de uma ofensiva do capital internacional, associado às e articulado pelas empresas transnacionais, fundos de pensões, banqueiros e latifundiários. Com a crise do capitalismo mundial (2008), grandes grupos e corporações avançaram sobre o campo brasileiro levando, através do investimento externo direto (IED) a (re)estruturação, do setor. Diante de todo este cenário, o objetivo de nossa pesquisa foi compreender o processo de formação do moderno setor sucroenergético no Brasil. Após o processo de mundialização do capital e com a desregulamentação da economia brasileira e, consequentemente, do setor sucroenergético no Brasil, os IEDs chegaram ao setor por meio dos processos de F&As, o que provocou uma reorganização espacial, onde as empresas, especialmente as multinacionais, estão formando redes, cadeias de cooperação e firmando alianças com parceiros nacionais e, com isso, resgatando o pensamento liberal. O objetivo é monopolizar, tanto o mercado como a produção para repor os níveis de expansão e acumulação do capital, apropriando-se da renda da terra. Os IEDs provocaram impactos nas relações de produção e de trabalho. A partir do começo do século XXI, nenhum outro setor passou por transformações tão rápidas como o setor sucroenergético brasileiro, elevando assim, o desenvolvimento das forças produtivas. Essas transformações nas forças produtivas provocaram mudanças nas relações de produção e de trabalho tendo como característica novas formas de expropriação, de exploração e de exclusão dos/as trabalhadores/as. Estas transformações ocorreram com a chegada dos IEDs que formaram os grupos econômicos estrangeiros. São nos grupos econômicos estrangeiros que estas mudanças vêm ocorrendo de forma mais rápida e é neles que se transformam, também, de forma rápida, as relações de trabalho, de exploração, expropriação e exclusão. Nessa fase atual de desenvolvimento das forças produtivas que envolve o setor sucroenergético brasileiro vimos que, por meio do uso de processos tecnológicos, os grupos econômicos monopolistas são capazes de fazer com que haja a fusão da exploração territorial da força de trabalho, como é o caso do Grupo Raízen. Por meio do uso da tecnologia a partir de uma combinação entre a mecânica, a eletrônica e sistema de informação é possível realizar a fusão territorial e, com isso, padronizar a taxa de exploração da força de trabalho humana, mesmo que geograficamente as usinas pertencentes ao grupo, estejam dispersas uma das outras. No que diz respeito à concentração, centralização e estrangeirização, estas ocorreram de forma mais acelerada na comercialização do açúcar devido a esta mercadoria ser uma commodity. O processo de centralização se deu por meio da criação das chamadas joint venture. Na comercialização e distribuição de etanol, observa-se um processo de concentração e centralização, mas sem domínio do capital externo. Na moagem da cana-de-açúcar, percebemos que a presença dos grupos estrangeiros é de cerca de 30%. Percebe-se, também que, com a chegada dos IEDs houve, sim, a estrangeirização fundiária do setor, embora não se possa precisar, devido à falta de dados. Diante de todos estes elementos, percebe-se que o capitalismo chegou a uma nova fase de imperialismo, baseado na mundialização do capital e financeira, na territorialização dos monopólios, na monopolização do território e na construção de alianças (pactos).eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.identifier.citationBUNDE, A. Os impactos dos investimentos externos diretos (IEDs) sobre a (re)estruturação e estrangeirização do setor sucroenergético no Brasil. 2017. 329 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2017.eng
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/7310
dc.languageporeng
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáseng
dc.publisher.countryBrasileng
dc.publisher.departmentInstituto de Estudos Socioambientais - IESA (RG)eng
dc.publisher.initialsUFGeng
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Geografia (IESA)eng
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectInvestimento externo diretopor
dc.subjectSetor sucroenergéticopor
dc.subject(Re)estruturaçãopor
dc.subjectEstrangeirizaçãopor
dc.subjectImperialismopor
dc.subjectForeignizationeng
dc.subjectImperialismeng
dc.subjectDirect foreign investmenteng
dc.subject(Re)structurationeng
dc.subjectSugarcane sectoreng
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIAeng
dc.thumbnail.urlhttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/retrieve/39135/Tese%20-%20Altacir%20Bunde%20-%202017.pdf.jpg*
dc.titleOs impactos dos investimentos externos diretos (IEDs) sobre a (re)estruturação e estrangeirização do setor sucroenergético no Brasileng
dc.title.alternativeThe impacts of direct foreign investiments (DFI) in the (re)structuring and foreignization of the Brazilian sugarcane sectoreng
dc.typeTeseeng

Arquivos

Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
Tese - Altacir Bunde - 2017.pdf
Tamanho:
6.31 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
license.txt
Tamanho:
2.11 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: