Questão ambiental e justiça: da crítica ao planejamento a uma ecologia do bem comum

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dc.contributor.advisor1Chaveiro, Eguimar Felício
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9540141505352914pt_BR
dc.contributor.referee1Chaveiro, Eguimar Felício
dc.contributor.referee2Silva, Edson Batista da
dc.contributor.referee3Souza, Lucas Barbosa e
dc.contributor.referee4Castilho, Denis
dc.contributor.referee5Morais, Eliana Marta Barbosa de
dc.creatorMendonça Neto, Wilson Lopes
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4690646667555153pt_BR
dc.date.accessioned2022-12-27T15:54:38Z
dc.date.available2022-12-27T15:54:38Z
dc.date.issued2022-05-22
dc.description.abstractThe current ecological crisis or even “the environmental issue” in contemporary times unfolds from concrete conditions and effects resulting from the historical process of appropriation and transformation of nature, mainly from the mid-twentieth century onwards. This process results from a certain rationality that emerges in Modernity and finds its roots in the Enlightenment. Empirically, the environmental issue is increasingly perceived on a global scale and scientific evidence points to the triggering of effects such as climate change, disruption in the dynamics of biogeochemical flows, degradation and depletion of natural resources, diverse threats to biodiversity and mass extinction of species of fauna and flora and, still, for the planetary ecological limits of the current process in course. The objective of the research was to identify the ways in which the environmental issue has been addressed. The empirical and operational dimension of the research methodology was organized based on bibliographic reviews and the author's own personal and professional experiences in the field of environmental planning, as well as immersive experiences in ecovillages and institutes that are guided by permaculture. By transforming one's own experiences into an object of analysis and reflection, the path of autoethnography was adopted. Three main ways of solving the environmental issue were identified, based on three distinct postures: the first develops from protectionist approaches that believe in “untouched nature” and in the creation of areas of conservation/preservation of wildlife; the second develops from supported technical-scientific approaches that believe that management and planning policies for the use of natural resources would be sufficient to solve the environmental problem without, however, shedding light on structural issues related to the capitalist mode of production and its logic. of spoliation of nature and of men; the third unfolds from a radical stance that understands that the environmental issue can only be resolved from a critical and revolutionary stance that places at the center of the debate on the environmental issue the need to overcome the rationality and logic that guides the mode of production. capitalist. The critique of environmental planning carried out from the experiences in the field of environmental licensing and the experiences in ecovillages allowed us to refute the first and second positions and to corroborate with the third.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Dayane Basílio (dayanebasilio@ufg.br) on 2022-12-27T14:03:13Z No. of bitstreams: 2 Tese - Wilson Lopes Mendonça Neto - 2022.pdf: 15331741 bytes, checksum: 90eb7cd00a96fb9ceafd7b68829cd9b6 (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: 4460e5956bc1d1639be9ae6146a50347 (MD5)en
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dc.description.resumoA atual crise ecológica ou, ainda, “a questão ambiental” na contemporaneidade desdobra de condições e efeitos concretos resultantes do processo histórico de apropriação e transformação da natureza, principalmente, a partir de meados do século XX. Esse processo resulta de uma certa racionalidade que emerge na Modernidade e encontra suas raízes no Iluminismo. Empiricamente a problemática da questão ambiental é percebida cada vez mais em escala global e evidências científicas apontam para o desencadeamento de efeitos como mudanças climáticas, ruptura na dinâmica de fluxos biogeoquímicos, degradação e esgotamento de recursos naturais, ameaças diversas a biodiversidade e extinção em massa de espécies da fauna e flora e, ainda, para os limites ecológicos planetários do atual processo em curso. O objetivo da pesquisa consistiu na identificação dos modos pelos quais a questão ambiental tem sido equacionada. A dimensão empírica e operacional da metodologia de pesquisa foi organizada a partir de revisões bibliográficas e experiências pessoais e profissionais próprias do autor no campo do planejamento ambiental e, ainda, em vivências imersivas em ecovilas e institutos que se pautam pela permacultura. Ao transformar experiências próprias em objeto de análise e reflexão, adotou-se o caminho da autoetnografia. Foram identificadas três principais formas de equacionamento da questão ambiental fundadas em três posturas distintas: a primeira se desenvolve a partir de abordagens protecionistas que acreditam numa “natureza intocada” e na criação de áreas de conservação/preservação da vida selvagem; a segunda se desenvolve a partir de abordagens técnico-científicas apoiadas que acreditam que políticas de gestão e planejamento dos usos dos recursos naturais seriam suficientes para resolver a problemática ambiental sem, contudo, colocar luz sobre questões estruturais ligadas ao modo de produção capitalista e sua lógica de espoliação da natureza e dos homens; a terceira desdobra de uma postura radical que compreende que a problemática ambiental somente pode ser equacionada a partir de uma postura crítica e revolucionária que coloque no centro do debate sobre a questão ambiental a necessidade de superação da racionalidade e da lógica que orienta o modo de produção capitalista. A crítica ao planejamento ambiental realizada a partir das experiências no campo do licenciamento ambiental e as vivências em ecovilas permitiram que refutássemos a primeira e a segunda postura e que corroborássemos com a terceira.pt_BR
dc.identifier.citationMENDONÇA NETO, W. L. Questão ambiental e justiça: da crítica ao planejamento a uma ecologia do bem comum. 2022. 252 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/12538
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Estudos Socioambientais - IESA (RMG)pt_BR
dc.publisher.initialsUFGpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Geografia (IESA)pt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectQuestão ambientalpor
dc.subjectRacionalidade ambientalpor
dc.subjectEcologia políticapor
dc.subjectPlanejamento ambientalpor
dc.subjectPermaculturapor
dc.subjectEnvironmental issueeng
dc.subjectEnvironmental rationalityeng
dc.subjectPolitical ecologyeng
dc.subjectEnvironmental planningeng
dc.subjectPermacultureeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::GEOLOGIA AMBIENTALpt_BR
dc.titleQuestão ambiental e justiça: da crítica ao planejamento a uma ecologia do bem comumpt_BR
dc.typeTesept_BR

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