Henrique Galvão: um colonialista anti-salazarista do Estado Novo (1929-1949)

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dc.contributor.advisor1Pinto, João Alberto da Costa
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4246394797193440eng
dc.contributor.referee1Pinto, João Alberto da Costa
dc.contributor.referee2Paulo, Heloisa Helena de Jesus
dc.contributor.referee3Quintela, Antón Corbacho
dc.contributor.referee4Garcia, Allysson Fernandes
dc.contributor.referee5Maciel, David
dc.creatorVargas, André Luiz dos Santos
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3880461905383428eng
dc.date.accessioned2019-01-24T10:29:09Z
dc.date.issued2018-12-04
dc.description.abstractIn this thesis, I go through the political trajectory of Henrique Galvão by the axis of his entire intellectual and institutional career: colonialism. Army official and far-right nationalist militant, Henrique Galvão had his first contact with the African continent from a punishment for exile, in Angola. Initially defeated and resentful, from there he began his trajectory as colonial administrator still in the dictatorship resulted from the coup d’état of 28 of May of 1926. As a non-academic specialist in colonial affairs, he used to integrate the Estado Novo (portuguese New State) as one of its main intellectuals, and had been an ideologue and manager of colonialism, initially outstanding as a propagandist. Still occupying positions in the colonial administration, and because of them Galvão will gradually stand against the regime he supported judging there to be flaws in the practical applications of colonial policies. In this way, he broke with the regime and with Salazar, its chief, starting to dissent and becoming a declared opponent. Generally seen as a freedom fighter against dictatorship, which he once supported, Galvão already in exile in Brazil continued political and intellectual activities, attacking either the Estado Novo and the great world powers and the independence determinations of the colonies. After all, in face of all the contradictions and deviations in his trajectory something remained coherent: the colonialist who was adapted to historical contingencies but who remained steady in the hypothesis that the Empire was the "reason of being" of Portuguese nationality and result of its "civilizing mission".eng
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dc.description.resumoNesta tese apresentada percorro a trajetória política de Henrique Galvão pelo eixo de toda sua atuação intelectual e institucional: o colonialismo. Oficial do Exército e militante nacionalista de extrema-direita, Henrique Galvão teve seu primeiro contato com o continente africano a partir de uma punição por degredo em Angola. Inicialmente derrotado e ressentido, a partir dali iniciava sua trajetória como administrador colonial ainda na ditadura saída do golpe de 28 de Maio de 1926. Formando-se como especialista não-acadêmico em assuntos coloniais, integrou o Estado Novo como um de seus principais intelectuais, tendo sido um ideólogo e gestor do colonialismo, destacando-se inicialmente como propagandista. Ainda ocupando cargos na administração colonial, e por causa deles, Galvão gradativamente se colocará contra o regime que apoiava julgando haver falhas nas execuções das políticas coloniais. Por esse caminho, rompeu com o regime e com Salazar, seu chefe, partindo à dissidência e tornando-se um opositor declarado. Sendo normalmente visto como um lutador pela liberdade contra uma ditadura a qual um dia apoiou, Galvão já exilado no Brasil continuava as atividades políticas e intelectuais atacando tanto o Estado Novo quanto as grandes potências mundiais e os desígnios de independência das colônias. Afinal, perante todas as contradições e desvios em sua trajetória, em algo se manteve coerente: o colonialista que se adaptava às contingências históricas, mas que ainda se mantinha firme na hipótese de que o Império era a “razão de ser” da nacionalidade portuguesa e fruto de sua “missão civilizadora”.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESeng
dc.formatapplication/pdf*
dc.identifier.citationVARGAS, A. L. S. Henrique Galvão: um colonialista anti-salazarista do Estado Novo (1929-1949). 2018. 366 f. Tese (Doutorado em História) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2018.eng
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/9251
dc.languageporeng
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáseng
dc.publisher.countryBrasileng
dc.publisher.departmentFaculdade de Ciências Sociais - FCS (RG)eng
dc.publisher.initialsUFGeng
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em História (FH)eng
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectHenrique Galvãopor
dc.subjectEstado Novopor
dc.subjectSalazarpor
dc.subjectColonialismopor
dc.subjectHenrique Galvãoeng
dc.subjectEstado Novoeng
dc.subjectSalazareng
dc.subjectColonialismeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::HISTORIAeng
dc.titleHenrique Galvão: um colonialista anti-salazarista do Estado Novo (1929-1949)eng
dc.title.alternativeHenrique Galvão: an anti-salazarist colonialist of Estado Novo (1929-1949)eng
dc.typeTeseeng

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