Políticas interculturais no Estado do Tocantins: em que medida os processos próprios de aprendizagem e a organização social do Povo Akwẽ são acionados na educação escolar indígena?
| dc.contributor.advisor1 | Herbetta, Alexandre Ferraz | |
| dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/8579440598142385 | |
| dc.contributor.referee1 | Herbetta, Alexandre Ferraz | |
| dc.contributor.referee2 | Kaingang, Bruno Ferreira | |
| dc.contributor.referee3 | Benites, Tonico | |
| dc.contributor.referee4 | Leitão, Rosani Moreira | |
| dc.contributor.referee5 | Silva, Joana Aparecida Fernandes | |
| dc.creator | Xerente, Ercivaldo Damsokekwa Calixto | |
| dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/8285949320941448 | |
| dc.date.accessioned | 2024-10-22T18:36:17Z | |
| dc.date.available | 2024-10-22T18:36:17Z | |
| dc.date.issued | 2024-02-26 | |
| dc.description.abstract | Hêsuka Akwẽ nĩm rommãdkâ wa, kãtô ktâwankõ nĩm rommãdkâ wa kri rowahtuzem wa aimõ sissu nẽmr pibumã, it samãr wahiku pibumã watô krêwi snã kmãdâk, kãtô ĩt kuikre pibumã dure, are ponkwanẽ hã romkmãdkâ Akwẽ tê kãtô ktâwankõ tê aimõ itkmã sdakbâ pibumã. Tanẽmmẽ, wazatô kuikre it tmã ropibui snã nhanẽ aimõ romkmãdâ kuitab snã krhêmba mnõze Akwẽ kmã, wawẽ aimõ waptem mã warã wamhã romkmãdkâ mnõ krê rowahtu nõze dure it wasku pibumã. Tazi watô, aimõ krêwirê kmãdâk, wa, kãtô bdâ ssõre it wahibu, kri rowahtuze dazakru Kâ wrakurerê krãinisdu / Brejo Comprido nã ĩwamtrê wa, tahã dazakru kãtô krêwim hã dazakrui wadi mnõ, tahã it smĩstu tô ĩt tmã ropibui pibumã ĩt kuitre pibumã hêsuka wa. It sdakbâ nõrĩ tô ĩptokrda, wawẽ, kãtô hêsuka nã rowahtukwai nõrĩ. Are tetô aimõ rowahtukwai nõrĩ romkmãdâ sissu nẽmr pibumã kuzurkw. Are wawẽ nõrai sim romkmãdkâ wa aimõ psê zawre kõd Akwẽ nĩm romkmãdâ sikusbimrã pibumã ktâwankõ tê tmẽ, rowahtukwai nõrai kmã têtô dure wawẽ nõrĩ aimõ kmã sabu Akwẽ nĩm romkmãdâ adu tê samãr wahiku psê mnõ kõpra zatô aimõ romkmãdkâ twi snãsikutõr kri rowahtuzem wa. Are Akwẽ nõrĩ, dasiwawi mnõ bâ romkmãdkâ mnõ krê wasku mnõ kõdi dure, tmã sawi mnõdi, siwakru kõdi aimõ dure romkmãdkâ wasku hã. Twa, tô aimõ kbure Akwẽ nõrĩ sissum snã romkmãdâ hêsuka nãhã têkmãdkâ prêwamsi zatô psê snã aimõ romkmãdâ mõ, tetô aimõ dure dasipra re zawre nõmr, tô aimõ kbure snã kmã dasiwapar wa kãtô kmãdasidur mnõ wa zatô aimõ kri rowahtuzem wa psê snã rowahdu nõmr | por |
| dc.description.resumo | O trabalho aborda a situação educativa do Povo Akwẽ, com o objetivo de compreender as relações entre o seu modelo próprio de educação, baseado na oralidade, e os modelos e práticas educativas escolarizadas, baseados na escrita. Para tanto, faço uma descrição do sistema e dos processos tradicionais de formação e socialização dos jovens akwẽ e do warã, instituição educativa conduzida pelos velhos que são responsáveis por essa formação. Também observei as práticas cotidianas da Aldeia Brejo Comprido (Kâ Wrakurerê Krãĩnĩsdu) e da Escola Estadual Indígena Suzawre, em Tocantins, escolhidas para a realização da pesquisa etnográfica. Os interlocutores principais da pesquisa foram os sábios anciãos da região, bem como os professores da escola mencionada. Os resultados da pesquisa revelam, por um lado, uma contradição entre os dois modelos de educação abordados. Por outro lado, também revelam uma busca de diálogo entre eles e entre os saberes próprios de cada um. Essa busca de diálogo é percebida principalmente nos discursos e práticas dos professores, que acreditam que os saberes tradicionais devem ser valorizados e incorporados no currículo e nos processos escolares. Já os sábios anciãos demonstram desconfiança com relação à escola e aos professores e apontam muitas restrições no que se refere à socialização dos saberes para todos na escola. Isso ocorre porque a sociedade akwẽ se subdivide em clãs e cada um deles considera sagrado e como patrimônio particular os conhecimentos que vêm guardando, de geração em geração. É necessário que a comunidade se aproprie de sua escola e, ao mesmo tempo, que a escola conquiste a confiança da sua comunidade. Percebo também a necessidade de um consenso, em que sejam acordados os tipos de conhecimentos que podem ser compartilhados na escola e fora dela | |
| dc.description.sponsorship | Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás | |
| dc.identifier.citation | XERENTE, E. D. C. Políticas interculturais no Estado do Tocantins: em que medida os processos próprios de aprendizagem e a organização social do Povo Akwẽ são acionados na educação escolar indígena? 2014. 164 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) - Faculdade de Ciências Sociais, Universidade Federal de Goiás, 2024. | |
| dc.identifier.uri | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/13592 | |
| dc.language | por | |
| dc.publisher | Universidade Federal de Goiás | |
| dc.publisher.country | Brasil | |
| dc.publisher.department | Faculdade de Ciências Sociais - FCS (RMG) | |
| dc.publisher.initials | UFG | |
| dc.publisher.program | Programa de Pós-graduação em Antropologia Social (FCS) | |
| dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International | en |
| dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | |
| dc.subject | Interculturalidade | por |
| dc.subject | Educação intercultural | por |
| dc.subject | Educação escolar Akwẽ | por |
| dc.subject | Kbure mã romkmãdâ | por |
| dc.subject | Dasikapko mnõpâ krsisdakbâ mnõzê | por |
| dc.subject | Hêsuka nã rohtuze | por |
| dc.subject.cnpq | CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIA::ETNOLOGIA INDIGENA | |
| dc.title | Políticas interculturais no Estado do Tocantins: em que medida os processos próprios de aprendizagem e a organização social do Povo Akwẽ são acionados na educação escolar indígena? | |
| dc.type | Tese |
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