Do inimaginável: cinema, direitos humanos, cosmopoéticas

dc.contributor.advisor1Monteiro, Rosana Horio
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784015Y7por
dc.contributor.referee1Monteiro, Rosana Horio
dc.contributor.referee2Guimarães, César Geraldo
dc.contributor.referee3Barbosa, Andrea Cláudia Miguel
dc.contributor.referee4Ribeiro, José Maria Gonçalves da Silva
dc.contributor.referee5Jesus, Samuel José Gilbert de
dc.creatorRibeiro, Marcelo Rodrigues Souza
dc.creator.Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4556892D9por
dc.date.accessioned2016-08-30T11:27:55Z
dc.date.issued2016-05-17
dc.description.abstractThis thesis interrogates the relation between film and human rights, based upon a fundamentally theoretical and conceptual approach whose ultimate goal is the openning of a broader research program: the elaboration of what I call a cosmopoetic atlas. Historically, the main modes of relation between film and human rights consist in the uses of images as documents to denounce violations and as part of the work of memory which surrounds those violations. In this kind of context, film takes part in the construction of an archive of evil, against which the “conscience of mankind” declares the principles of universal dignity of the cosmopolitical project of human rights. At the same time, film takes part in the construction of an archive of the common, in which the principles of human rights take up sensible forms. While interrogating the problem of the becoming-sensible of the “conscience of mankind”, one must acknowledge that one of the recurring motifs of the relation between film and human rights consists in the theme of the unimaginable and the problem of the missing images. Introduced through the reading of the 1948 Universal Declaration of Human Rights, the historical and paradigmatic example of the images picturing the Nazi camps and concentrationary experience rises up to a prominent place among the several studied objects, in an analysis of the archiving process of the camps’ images as sensible evidences of the unimaginable and of the forms of montage of the camps’ images as attempts at thinking their meanings and constructing the archive of their memory. While the fiction of Samuel Fuller and Orson Welles, for instance, tends to revisit the archive and to reorganize its elements following plots and interests which do not belong to the original contexts of the images, the documentary of Claude Lanzmann, for instance, finds its impulse in the refusal or, more precisely, in the denegation of the archive. Between the fictional rearchiving and the denegation, some experimental possibilities of remontage of the archive emerge, based upon the anarchivic openness which destructures and reorganizes its images, in films by Alain Resnais, Mikhail Romm and Jean-Luc Godard. Just as the cosmopolitical project of human rights depends on the becoming-sensible of the “conscience of mankind” for its universal dissemination, juridical concepts such as “genocide” or “crime against humanity” find one of their privileged forms of sensible inscription in film images.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2016-08-29T19:55:07Z No. of bitstreams: 6 Tese - Marcelo Rodrigues Souza Ribeiro - 2016 - parte 1.pdf: 17763625 bytes, checksum: 452d0673b2f69c9355ffa27826677de7 (MD5) Tese - Marcelo Rodrigues Souza Ribeiro - 2016 - parte 2.pdf: 18452916 bytes, checksum: 25df9d4e0752a9245b2b8431b686819d (MD5) Tese - Marcelo Rodrigues Souza Ribeiro - 2016 - parte 3.pdf: 17100355 bytes, checksum: 4cce80dcf9db6ab7a144d627489984d5 (MD5) Tese - Marcelo Rodrigues Souza Ribeiro - 2016 - parte 4.pdf: 18172859 bytes, checksum: af0ff4f4ac5c0a31d004c313b54b1318 (MD5) Tese - Marcelo Rodrigues Souza Ribeiro - 2016 - parte 5.pdf: 6057501 bytes, checksum: 771b028e9f81cb0c6e67c7d1f49bfb35 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)eng
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dc.description.resumoEsta tese interroga a relação entre cinema e direitos humanos, com base em uma abordagem fundamentalmente teórica e conceitual que tem como objetivo último a abertura de um programa mais amplo de pesquisa: a elaboração do que denomino atlas cosmopoético. Historicamente, os principais modos de relação entre cinema e direitos humanos consistem nos usos de imagens como documentos para denunciar violações e como parte do trabalho de memória em torno dessas violações. Nesse tipo de contexto, o cinema participa da construção de um arquivo do mal, contra o qual a “consciência da humanidade” declara os princípios de dignidade universal do projeto cosmopolítico dos direitos humanos. Ao mesmo tempo, o cinema participa da construção de um arquivo do comum, no qual os princípios dos direitos humanos assumem forma sensível. Ao interrogar o problema do devir- sensível da “consciência da humanidade”, é preciso reconhecer que um dos motivos recorrentes da relação entre cinema e direitos humanos consiste no tema do inimaginável e no problema das imagens que faltam. Introduzido a partir da leitura da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, o exemplo histórico paradigmático das imagens dos campos nazistas e da experiência concentracionária assume um lugar central entre os diversos objetos estudados, numa análise do processo de arquivamento das imagens dos campos como evidências sensíveis do inimaginável e das formas de montagem das imagens dos campos como tentativas de pensar seus sentidos e de construir o arquivo de sua memória. Enquanto a ficção tende, com Samuel Fuller e Orson Welles, por exemplo, a revisitar o arquivo e a reorganizar seus elementos em função de narrativas e de interesses alheios aos contextos originários das imagens, o documentário encontra na denegação do arquivo o seu impulso, como evidencia a obra de Claude Lanzmann. Entre o rearquivamento ficcional e a denegação, emergem possibilidades experimentais de remontagem do arquivo, com base na abertura anarquívica que desestrutura e reorganiza suas imagens, em filmes de Alain Resnais, Mikhail Romm e Jean-Luc Godard. Assim como o projeto cosmopolítico dos direitos humanos depende do devir-sensível da “consciência da humanidade” para sua disseminação universal, conceitos jurídicos como “genocídio” e “crime contra a humanidade” encontram nas imagens cinematográficas uma de suas formas privilegiadas de inscrição sensível.por
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.identifier.citationRIBEIRO, Marcelo Rodrigues Souza. Do inimaginável: cinema, direitos humanos, cosmopoéticas. 2016. 336 f. Tese (Doutorado em Arte e Cultura Visual) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2016.por
dc.identifier.urihttp://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/6028
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Goiáspor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentFaculdade de Artes Visuais - FAV (RG)por
dc.publisher.initialsUFGpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Arte e Cultura Visual (FAV)por
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
dc.subjectCinemapor
dc.subjectDireitos humanospor
dc.subjectCosmopolitismopor
dc.subjectFilmpor
dc.subjectHuman rightspor
dc.subjectCosmopolitanismpor
dc.subject.cnpqARTES::CINEMApor
dc.titleDo inimaginável: cinema, direitos humanos, cosmopoéticaspor
dc.title.alternativeOn the unimaginable: film, human rights, cosmopoeticseng
dc.typeTesepor

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